10@norte
10@norte com Sara Barradas
A poucos dias de ser mãe pela primeira vez, Sara Barradas revelou-se uma mulher “apaixonada pelo norte”. Aos 28 anos, a atriz gosta de receber piropos, de ser abordada nas ruas do Porto, e até se comove quando lhe chamam de “menina”. Apaixonada pelo Rio Douro, não tem dúvidas que o “norte é uma nação, carago”.
O melhor refúgio do norte?
Eu sou uma apaixonada pelo norte. Sempre fui. É difícil escolher um único refúgio quando existem tanto, tantos. Mas vou escolher a Régua, uma vez que foi lá que gravei a minha primeira novela e vivi cerca de um ano. Mas todos os locais com vista para o Rio Douro são maravilhosos. Olhar para o Douro é maravilhoso, transmite-nos uma serenidade única, o que não encontramos por exemplo no rio tejo.
A melhor frase que ouviu?
Ui! Essa é fácil. O Porto é uma Nação, carago, ou com a terminação em alho (risos).
A melhor figura desta região do país?
António Pedro, sem qualquer dúvida. Um artista que revolucionou o teatro em Portugal, que morreu há mais de 50 anos, e foi diretor artístico do Teatro Experimental do Porto. Foi também diretor do Teatro Apolo, em Lisboa, cronista da BBC, em Londres, e julgo que passou também pelo Instituto de Arte e Arqueologia da Sorbone e pela Faculdade de Direito de Lisboa. Uma referência única.
A música que representa o norte?
Herman José com o “Bamos lá, Cambada”. O Esteves, continua ao fim de todos estes anos, a pôr a cambada cheia de vontade de jogar e ganhar, usando de uma força nas canetas maravilhosa!
O melhor espetáculo que viu no norte?
Já vi vários, aqui no Porto. Mas gostei muito da Gaiola das Loucas que estreou precisamente no Porto em 2009. Gostei tanto, mas tanto, que mais tarde até casei com a Zazá (risos).
Com que figura nortenha gostava de jantar?
Com o Presidente da Câmara do Porto. Tinha muitas sugestões culturais para partilhar com o pelouro da cultura da sua cidade.
O melhor prato?
Tudo (risos). As famosas francesinhas, os rojões, as maravilhosas tripas à moda do Porto, cozido (…)
O monumento mais interessante?
É difícil escolher um no norte, quando existem tantos. Eu gosto muito da Ponde D. Luís e da Serra do Pilar. Não me canso de os observar e admirar.
Um episódio caricato que viveu nessa região?
Piropos com fartura, mas não os posso dizer, pois só tenho 28 anos (risos). Mas gosto muito quando me abordam na rua, e até me emociono, quando me chamam carinhosamente de menina. Adoro ser abraçada e abordada, pois sentimos que tudo aquilo é verdadeiro.
Se escrevesse um livro sobre o norte que título teria?
O meu amor pelo norte.