Economia
Uma Loja Cavalinho no meio do Atlântico
O vermelho é a cor predominante, que atrai o olhar dos consumidores e os tentam a entrar num espaço cheio de adereços de qualidade. As flores da ilha da Madeira adornam a loja que todos os dias fideliza madeirenses e turistas, no Funchal. E sim, até Dolores Aveiro é cliente.
A loja oficial da marca portuguesa Cavalinho, inaugurada em fevereiro de 2020, é uma verdadeira “porta de entrada” para o turismo na ilha banhada pelo Oceano Atlântico, mas destaca-se essencialmente como uma loja aberta a todos os madeirenses.
O nº17 da Avenida Zarco, a escassos 150 metros da avenida principal e a meia dúzia de passos do Banco de Portugal, destaca-se pela decoração das montras e pela forte iluminação e cor. São poucos os que ali passam e que não param a ver a vitrine – ou que não acabam mesmo por entrar na loja.
Os produtos da reconhecida marca de coleções femininas e masculinas de carteiras, bolsas, acessórios e calçado saem da fábrica de São Paio de Oleiros, em Santa Maria da Feira, onde ainda são produzidos de forma artesanal, em direção a todo o Mundo.
São coleções e coleções de acessórios com um Cavalinho sempre em relevo e uma vasta oferta de artigos de viagem. A loja do Funchal tem um espaço amplo com cerca de 80 metros quadrados, e um design luxuoso, como já é apanágio da marca. Além das clássicas malas e carteiras, o destaque recai em vários modelos de calçado, malas de viagem e outros artigos.
Para Manuel Jacinto, diretor-geral da Cavalinho, “esta presença no coração do Funchal era um sonho antigo, e um importante passo para a aproximação da marca aos fãs da Cavalinho”. Além de uma oportunidade para chegar a novos públicos, nomeadamente “à expressiva vaga turística que a ilha continua a acolher diariamente e a todos os residentes”.
Segundo o responsável, a marca no Funchal “está muito bem-conceituada e o sucesso desta e de todas as lojas é o resultado de muito trabalho e muita perserverança”.
Coleções transversais entre faixas etárias
Relativamente à vasta oferta, o dono da Cavalinho refere que se tem optado por desenhar coleções que possam, cada vez mais, “refletir-se transversais entre as faixas etárias e também no desenvolvimento de novos modelos”. Ao longo do tempo, “o calçado tem ganho uma expressão notável na marca”, que tem estado a investir “progressivamente na inovação para apresentar as melhores soluções a quem procura”.
Neste momento, refere Manuel Jacinto, a Cavalinho tem disponível uma seleção muito ampla, com “variadíssimas opções para senhora e para homem, além de muitas novidades por apresentar e todas elas prometem acompanhar vários estilos e adaptar-se ao que o cliente procura – seja em termos de design, conforto ou durabilidade”. A coleção primavera/verão deste ano já “vai a meio” e “acompanhará a cor e a vivacidade que o verão assim pede”, embora haja sempre a garantia de novidades em tons mais sóbrios e subtis. Manuel Jacinto faz questão de referir que a abertura deste espaço foi a pensar nos estrangeiros que chegam de avião e de barco à ilha, mas sobretudo nos madeirenses.
“É uma marca que vale a pena”
Uma das clientes da marca e deste espaço é Dolores Aveiro. “Passa com frequência e é com enorme satisfação que a recebemos sempre com muito carinho. É uma senhora muito simpática e que nos honra sempre com a sua visita”, revela o dono da marca. A mesma opinião tem Dolores Aveiro. “É uma marca que vale a pena. Os produtos são de enorme qualidade e para todos os gostos”, confessa à Agência de Informação Norte. A matriarca da família Ronaldo também não esconde a “admiração” pelo dono da marca. “É uma pessoa de um grande coração, de bom gosto e muito trabalhador”. Para Dolores Aveiro esta loja é um convite a todos os madeirenses e estrangeiros. “Sinto-me bem. As funcionárias são muito simpáticas e a casa ganha também com isso”, enfatizou.
“Sou cliente desta marca há anos”
Hanna Basteres e Noah Scholz são alemãs. Chegaram esta semana ao Funchal, onde vão ficar de férias até ao final do mês. Com olhar atento à montra, comentam a combinação das cores das malas de senhora. Em declarações à Agência de Informação Norte, explicam que a marca portuguesa “é conhecida na Alemanha”, adiantando mesmo que “é uma pena” não terem por lá uma loja com produtos da Cavalinho. “Compramos pela internet mas gostávamos de ver o produto para escolher melhor”. E assim já vão dizendo em português palavras soltas, “malas”, “carteiras”, “sapatos”, com um toque de sons alemães, mas extremamente percetíveis.
Luciana Hazin é outra turista rendida à marca. Esta brasileira do sul do Brasil conhece bem o Porto, Lisboa e Coimbra e agora chegou a vez de da ilha da Madeira. No interior da loja, escolhia uma prenda de aniversário. “O meu pai faz anos no mês que vem e estou a pensar oferecer-lhe uma boa carteira. Estou a amar a loja e as malas de viagem. Acho que vou levar uma para o Brasil”. Mas nesta história e nesta casa também entram clientes fiéis. “Sou cliente desta marca há anos”, dizia Ana Pinho, de Machico. “Gosto muito da qualidade deste produto. E aprecio a vertente clássica. Tudo o que compro na Cavalinho dura anos e anos”.
A fidelização dos clientes e a vontade de os manter satisfeitos e fiéis à marca é uma das grandes apostas conseguidas. Basta ver o caso de Hermínia Jardim, moradora no centro do Funchal e cliente da loja desde a abertura. “Atrai-me as cores vivas, a qualidade dos produtos, a simpatia das funcionárias”. A juntar a tudo isto “é uma marca portuguesa”. “E os produtos têm qualidade. Duram uma vida”, garante.
Também por ali, Maria Gonçalves escolhia uma mala com tons de azul. “Gosto de tantas que nem sei qual levar”. Conhece bem a marca, uma vez que a sogra “era cliente desde sempre, comprava carteiras e malas”. Por sua vez, Ana Rita Ferreira destacava a variedade dos artigos de viagem e o calçado. “Acho que é uma aposta ganha. Há uma evolução muito grande e visível” e a prova disso é o rodopio de clientes, sempre a entrar e a sair. “Uma marca também se faz com os seus profissionais e as meninas que aqui estão não escondem a satisfação daquilo que fazem”, enfatizou.
Rosa Branca e José Silva são de Setúbal, estão de visita à ilha. “Viemos cá há 25 anos quando casámos e voltamos agora para assinalar as Bodas de Prata”, contam. Mais de duas décadas depois, reconhecem que “a ilha está muito mudada” e que as bananas “deram lugar a hotéis”. Em frente à montra da loja da Cavalinho, que dizem conhecer bem, apreciavam os produtos expostos no outro lado da vitrine. “São muito bons. Tenho esta carteira há mais de dez anos e está impecável”, assumia José.
Conheço bem esta loja e muitas outras desta marca. Recomendo pela excelente qualidade dos produtos. Um exemplo de uma marca portuguesa. de que todos nos devemos orgulhar.
Adoro as malas de viagem. São funcionais e perfeitas para uma viagem. Cores modernas. Uma marca que tem dado provas de não ter parado no tempo. Tinha que ser portuguesa. Não é só a Dona Dolores que compra cavalinho. Eu também lá compro. (risos)
Confirmo a qualidade da marca. TOP.