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Rui Soares inaugura Ciclo de Órgão de Tubos de Santa Maria da Feira

O primeiro concerto da edição deste ano do Ciclo de Órgão de Tubos de Santa Maria da Feira promete encantar os sentidos, com Rui Soares, organista titular da Igreja dos Clérigos e diretor artístico do festival, a estrear o ciclo de forma inédita e ao lado do violoncelista Valter Mateus. Uma tarde dedicada à música barroca e contemporânea, onde tradição e improviso se encontram no emblemático espaço da Igreja Matriz de Santa Maria da Feira.

O Ciclo de Órgão de Tubos de Santa Maria da Feira abre a sua edição 2025 com um concerto único na Igreja Matriz, no dia 2 de novembro, pelas 16h00. O organista Rui Soares, natural de Fiães, assume o papel de diretor artístico do festival e é o primeiro intérprete a inaugurar o ciclo este ano, prometendo levar o público numa viagem entre obras clássicas e improvisações pessoais.

Ao longo do programa, o público poderá apreciar a interpretação de Rui Soares em obras de Johann Sebastian Bach, Antonio Vivaldi, José António Carlos de Seixas, Sergei Rachmaninoff, Franz Schubert e Joly Braga Santos. Entre as peças, destacam-se momentos de improviso de órgão –  incluindo uma Fantasia, Meditação e Toccata — concebidos pelo próprio organista, oferecendo uma experiência musical única e irrepetível.

O concerto conta ainda com a participação do violoncelista Valter Mateus, reconhecido pela sua carreira nacional e internacional. A colaboração entre Soares e Mateus cria um diálogo singular entre órgão e violoncelo, combinando técnica, sensibilidade e improviso, e prometendo momentos de grande expressividade musical.

Rui Soares, com formação em Música Sacra pelo Conservatório de Amesterdão e experiência internacional, é também fundador de grupos como o Mvsica Antiqva Porto e o quarteto Gaudium Vocis. Valter Mateus, além da carreira como solista, é diretor pedagógico do Conservatório Regional de Gaia, trazendo ao ciclo uma interpretação refinada e uma sólida bagagem artística.

O concerto inaugural não só marca o arranque do ciclo deste ano como sublinha a importância de Santa Maria da Feira enquanto pólo de difusão de música clássica e antiga, proporcionando ao público uma experiência cultural única, entre tradição e inovação.

Foto: DR

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