Música

Calema fazem história ao encher Estádio da Luz com concerto inesquecível

Os Calema marcaram um momento histórico para a música lusófona ao tornarem-se os primeiros artistas de expressão portuguesa a dar um concerto em nome próprio no Estádio da Luz, em Lisboa. Perante 60 mil pessoas, António e Fradique Mendes Ferreira ofereceram um espetáculo memorável que celebrou quase duas décadas de carreira e a força da música em português.

A abrir a noite, os irmãos interpretaram uma música dedicada aos fãs que os acompanham desde o início, criando um ambiente emocionante com o público a cantar em uníssono. O espetáculo contou com convidados de peso como Mariza e Anselmo Ralph, e envolveu mais de mil pessoas na produção, integrando tecnologia de ponta para uma experiência visual e sonora única.

A dedicação dos fãs foi evidente: alguns chegaram oito horas antes da abertura das portas, outros viajaram milhares de quilómetros apenas para estarem presentes.

Perante uma multidão de mais de 60 mil pessoas, os Calema protagonizaram, ontem à noite, um momento histórico: tornaram-se os primeiros artistas lusófonos a encher o Estádio da Luz, em Lisboa, em nome próprio.
O espetáculo, descrito pela Universal Music Portugal como uma noite que “ficará para sempre gravada na memória de todos os presentes”, foi um tributo à música em português e à união entre culturas lusófonas.
Com um alinhamento recheado de sucessos que marcaram a última década, a dupla são-tomense voltou a demonstrar que a verdadeira força.

O concerto contou com um elenco de convidados de luxo: do Brasil, Dilsinho atravessou o Atlântico para se juntar aos irmãos em “Leva Tudo”, o mais recente single dos Calema; Sara Correia, a voz maior do fado contemporâneo subiu a palco para uma rendição emotiva de “Respirar”; Anselmo Ralph, mestre do romantismo angolano; TAYC, estrela internacional da música afro-pop; Mariza para interpretar o grande êxito que partilha com os Calema, “Maria Joana”; João Pedro Pais, ícone do pop-rock português em “Eu e Tu”; Dino D’Santiago, guardião das sonoridades de Cabo Verde e 16 batucadeiras subiram a palco para, com a dupla, entregar uma versão épica de “Distinu”; e Bill Lima, artista são-tomense em ascensão e uma prova maior de que os Calema não esquecem as suas raízes. Soraia Ramos entrou via videochamada na abertura de “O Nosso Amor”, canção que partilha com os Calema, e muitos mais músicos, bailarinos convidados e um coro gospel ajudaram a uma verdadeira celebração da música de toda a Lusofonia.

Para os Calema este momento “é um sonho que se tornou numa realidade partilhada com 60 mil pessoas e uma prova da força e impacto da Lusofonia na cultura. Juntos somos mais fortes e só podemos agradecer a todas as pessoas que partilharam este momento connosco, dentro e fora do palco. É graças ao vosso acreditar nos estamos aqui hoje”.

De recordar que este espetáculo histórico contou com um palco impressionante de 60 metros com 3 passarelas, 400 m2 de ecrãs, pirotecnia e efeitos especiais num espetáculo que durou mais de 2 horas e meia e contou com uma equipa internacional e nacional. Na direção artística, Hakim Ghorab, na arquitetura do desenho de luz, Romain Pissemenn, na direção da coreografia a dupla Gab Robert e Dez Soliden, e Romain Antonini no styling.

O concerto dos Calema não foi apenas um marco na carreira do duo, mas também um símbolo do alcance e da união da música lusófona.

Foto: DR

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