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Teatro e comunidade cruzam-se em dois palcos do Porto no dia 26
O Porto recebe, a 26 de julho, duas apresentações públicas com entrada gratuita, que juntam arte, comunidade e reflexão social.
23 de julho 2025

A cidade do Porto vai acolher, no próximo dia 26 de julho, duas apresentações públicas que aliam expressão artística, envolvimento comunitário e reflexão social. Em nota de imprensa enviada às redações, a autarquia do Porto refere que as iniciativas, com entrada gratuita, terão lugar em diferentes zonas da cidade, propondo um encontro entre histórias locais e espaços de proximidade.
O programa municipal propõe, a 26 de julho, duas novas apresentações públicas em diferentes zonas do Porto, ambas com entrada gratuita, envolvendo comunidades e histórias locais em espaços de proximidade. Os projetos ancoram-se em temas sociais e contam com a participação direta de moradores e coletividades na sua construção.
Às 15h30, na Associação de Moradores do Bairro Dr. Nuno Pinheiro Torres, na Pasteleira, será apresentada “Partilhas”, uma conversa integrada no projeto “Mulheres em Cena”.
O processo artístico, coordenado por Alice Guerreiro, envolve atrizes utilizadoras da Sala de Consumo Assistido do Porto. O encontro parte das experiências pessoais das participantes, abordando temas como o feminino, a maternidade, a família e o quotidiano, e é dinamizado num formato que promove a escuta e a partilha, criando um espaço de diálogo através de um jogo com perguntas para cada participante.
No mesmo dia, às 21h30, a programação prossegue na Associação Nun’Álvares de Campanhã com o espetáculo “Uma rua de cada vez”, com texto de Mariana Correia Pinto e encenação de António Durães e Luísa Pinto.
A peça, que cruza duas gerações em cena, parte de uma história real para refletir sobre o direito à habitação, a especulação imobiliária, o envelhecimento e a resistência quotidiana.
Em palco estarão Luísa Pinto, Gabriela Amaro e Cláudio Henriques, numa investigação que resultou numa reportagem em 2020 e que, agora, convida o público a refletir sobre a cidade, a sua evolução e o bem comum.
As apresentações têm entrada gratuita, limitada à lotação dos espaços.