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Joana Marques absolvida no processo judicial interposto pelos Anjos

Chegou ao fim o processo dos Anjos contra Joana Marques – o Tribunal Cível de Lisboa absolveu a humorista, considerando improcedente o pedido de indemnização dos irmãos Rosado.

O Tribunal Cível de Lisboa absolveu Joana Marques no processo movido pelos Anjos, pondo fim a uma disputa judicial que se arrastava há vários meses. A decisão foi tomada pela juíza Francisca Preto, do Juízo Central Cível de Lisboa, que considerou não existir nexo de causalidade entre a publicação de um vídeo humorístico da radialista e a alegada quebra de patrocínios ou concertos da dupla composta pelos irmãos Nelson e Sérgio Rosado.

O processo começou a ser julgado a 17 de junho, no Palácio da Justiça, em Lisboa, e contou com várias audições de testemunhas, entre as quais Ricardo Araújo Pereira, Fernando Alvim, o agente Miguel Isaac, além de elementos ligados à banda, como o contabilista e o músico Tatanka. A última sessão decorreu a 30 de junho, antes da pausa para férias judiciais.

A juíza fundamentou que não era possível distinguir se eventuais danos para a carreira dos músicos resultaram da polémica gerada pelo vídeo de Joana Marques ou da própria transmissão original da atuação do hino nacional, interpretado pelos Anjos durante o MotoGP em Portimão. O caso foi classificado como “improcedente” na sua totalidade.

A dupla pedia uma indemnização superior a um milhão de euros, mas o tribunal determinou que as custas processuais serão suportadas pelos próprios cantores. A sentença não foi lida em audiência, tendo sido comunicada diretamente aos advogados através de notificação.

Em comunicado enviado às redações na manhã desta sexta-feira, os Anjos confirmaram que não vão recorrer da decisão. “Sempre dissemos que respeitamos e acreditamos na justiça, mesmo em decisões como a de hoje, com a qual não concordamos”, escreveram os irmãos Rosado. A dupla sublinha ainda que “ao longo de mais de 25 anos de carreira, sempre pautámos a nossa conduta pela seriedade, profissionalismo e respeito pelo público” e que o processo “nunca teve como objetivo limitar a liberdade de expressão e muito menos o humor, mas sim defender aquilo que é justo – a nossa honra e a nossa dignidade como pessoas e artistas”.
Os músicos agradeceram ainda o apoio de fãs, amigos e familiares, assegurando que vão prosseguir a carreira “com serenidade” e mantendo o foco na ligação ao público.

 

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