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Porto: Arte e saúde mental em debate na Biblioteca Almeida Garrett

A conversa Corações Livres, integrada nas celebrações do Dia Mundial da Saúde Mental, realiza-se no sábado, 25 de outubro, às 18 horas, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett. O encontro, de entrada livre, reúne profissionais de saúde mental, uma biblioterapeuta e uma escritora para discutir modelos de reabilitação psicossocial que aliam expressão artística e combate ao estigma associado à doença mental.

A Biblioteca Municipal Almeida Garrett recebe a conversa Corações Livres, uma iniciativa inserida nas celebrações do Dia Mundial da Saúde Mental, que decorre no próximo sábado, 25 de outubro, às 18 horas. A entrada é livre.

Este encontro reúne profissionais de saúde mental, uma biblioterapeuta e uma escritora para discutir modelos de reabilitação psicossocial que integram a expressão artística e o combate ao estigma relacionado com a doença mental. A conversa pretende ser um espaço de reflexão sobre a importância das abordagens artísticas no processo terapêutico, destacando o poder da arte como ferramenta de cura e superação.

Os participantes incluem João Freitas, psiquiatra e diretor da Unidade de Psiquiatria Forense do Hospital Magalhães Lemos; Mariana Eugénio, psicóloga clínica e coordenadora de projetos de intervenção comunitária com metodologia artística; Sandra Barão Nobre, biblioterapeuta; e Marlene Ferraz, psicóloga clínica e escritora. O encontro será moderado por Rui Pedroto, presidente da Comissão Executiva da Fundação Manuel António da Mota.

Projeto Corações Livres e a Arte da Reabilitação Psicossocial

Em paralelo, será apresentado o projeto Corações Livres, com uma mostra do trabalho artístico coletivo dos pacientes da Unidade de Psiquiatria Forense do Hospital Magalhães Lemos.

A mostra inclui a tapeçaria Corpo Poético, composta por bordados dos textos escritos pelos pacientes durante as sessões de biblioterapia, realizadas pelas Bibliotecas Municipais do Porto, sob a orientação de Sandra Barão Nobre. A tapeçaria é uma expressão simbólica do processo terapêutico vivido pelos pacientes e do poder da escrita e da arte na reabilitação psicossocial.

A mostra também revela o resultado das oficinas de upcycling, realizadas por Alexandra Arnóbio, com o apoio da Fundação Manuel António da Mota.

A iniciativa pretende dar visibilidade ao trabalho realizado na área da saúde mental e na utilização da arte como forma de inclusão e confiança, além de contribuir para a desconstrução do estigma em torno das doenças mentais.

Foto: Luís Neves

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