Proteção Civil de Viseu reforça prontidão no primeiro balanço do mandato

As Comissões Municipais de Proteção Civil e de Gestão Integrada de Fogos Rurais do Município de Viseu reuniram-se, na última semana, no Quartel dos Bombeiros Sapadores de Viseu, na Praça D. João I, naquele que foi o primeiro encontro do ciclo autárquico 2025–2029.

De acordo com uma nota de imprensa da autarquia, ambas as comissões têm competências ao nível da coordenação política e institucional nos domínios da proteção civil e da gestão integrada de fogos rurais, cabendo-lhes o planeamento e a execução de estratégias e programas orientados, em primeira linha, para a proteção e o socorro da comunidade viseense.

A reunião ficou também marcada pela apresentação de um balanço das principais actividades desenvolvidas ao longo do ano, numa altura em que se aproxima o seu término. Foram analisadas acções relacionadas com a prevenção e avaliação de riscos e vulnerabilidades, o planeamento e apoio às operações, bem como as áreas da logística, comunicações, sensibilização e informação pública.

O balanço anual permitiu, segundo a autarquia, reforçar a imagem de prontidão e disponibilidade permanente do Serviço Municipal de Proteção Civil, evidenciando o trabalho articulado das diferentes entidades envolvidas na resposta a situações de emergência e na mitigação de riscos no território do concelho.

Entre janeiro e novembro, a Sala Municipal de Operações e Gestão da Emergência de Viseu registou um número de ocorrências superior a 11.600, o que se traduz numa média de 35 acionamentos diários, nos quais foram empenhadas as diferentes entidades e agentes de proteção civil que, ao nível municipal, concorrem para este desígnio.

“Há um claro empenho e compromisso do nosso Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros Sapadores em garantir uma resposta célere, adequada e eficiente no que toca às operações de prevenção, socorro e segurança no concelho”, destaca o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, João Azevedo citado na nota de imprensa.

“A média diária de acionamentos denota uma disponibilidade permanente de meios humanos e materiais e, também, uma estratégia forte e planeada, fruto da dedicação e entrega destas mulheres e homens que zelam pelo bem-estar dos viseenses, e que verão o contingente aumentado já em 2026”, sublinhou o autarca.

Do ponto de vista dos incêndios rurais, registaram-se um total de 113 ocorrências, entre 1 de janeiro e 5 de dezembro. A negligência continua, infelizmente, a ser a maior causa para estas ocorrências, pese embora o investimento contínuo em ações de sensibilização junto da comunidade.

Globalmente, a área ardida no Concelho de Viseu, neste período, foi de 405 hectares (mais 365 que em 2024), muito derivado dos incêndios devastadores que afetaram, particularmente, o concelho e a região nos meses de julho, agosto e setembro.

Noutras áreas de ação, existem também outros números a relevar. No âmbito da atuação de combate à vespa asiática, o Serviço Municipal recebeu 1077 denúncias, tendo registado 1008 ninhos.

Empenhados na mitigação do risco de incêndio urbano, o Serviço Municipal de Proteção Civil efetuou 50 inspeções regulares, 83 visitas técnicas e 15 vistorias, além dos 134 processos de segurança contra incêndio em edifícios analisados, por forma a garantir o cumprimento das normas e a promoção da segurança.

Foto: CMV