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Dino Parque Lourinhã: o fantástico mundo dos dinossauros, para divertir e aprender

A família dos dinossauros e dos seus primos, reunidos numa mata de dez hectares, recheada de réplicas em tamanho real desses animais, de trilhos, de parques de diversões, de um pavilhão de atividades lúdico-pedagógicas e de um laboratório onde é possível observar paleontólogos a trabalhar fósseis de diferentes espécies. É o que propõe o Dino Parque Lourinhã, o maior museu de Ciência natural ao ar livre de Portugal. Nestes dias de férias, a Agência de Informação Norte sugere uma passagem por este espaço que, desde que abriu, em 2018, já recebeu 1,4 milhões de visitantes de várias nacionalidades.

 

O famoso dinossauro carnívoro Tyrannosaurus Rex, outro dinossauro carnívoro apelidado de Neovenator, o anfíbio sem pernas Ophiderpeton e o estegossauro da Lourinhã, o Miragaia. São alguns dos mais de duzentos exemplares em tamanho real, de animais, espalhados pelos cinco trilhos traçados ao longo dos dez hectares do Dino Parque Lourinhã, o maior museu de ciência natural ao ar livre de Portugal.

Simão Mateus, Diretor Científico deste parque, explica que, ao longo dos cinco trilhos existentes nesta floresta, os visitantes podem cruzar-se com “espécies de diferentes eras”.  A descoberta começa no Paleozoico, que foi “o primeiro período dos dinossauros”, passando pelo período Jurássico, “em que os dinossauros da Lourinhã existiram, há cerca de 150 milhões de anos”. Outro trilho percorre o período Cretácico, “onde aparecem tantos dinossauros famosos, como o T-Rex”. Há, ainda, um percurso dos monstros marinhos, coincidente com o período Triásico, e outro trilho dedicado ao Cenozoico, também chamado a Idade do Gelo, “ao longo do qual existiram espécies que existiram na Lorinhã e em Lisboa”, por exemplo.

Catarina e Henrique, 6 e 12 anos, são irmãos e vieram com os pais, do Algarve, ao Dino Parque Lourinhã “brincar e aprender”, diz ela. Ele ficou surpreendido porque “achava que só existiam dinossauros carnívoros” e ficou a saber que “outros comiam outras coisas, que não a carne”.

Além dos percursos que se pode fazer para ver a história da vida na Terra, representada em figuras animais de tamanho real, os visitantes podem também participar em atividades lúdicas e didáticas. O Diretor Científico Simão Mateus explica que, no pavilhão de atividades, “os miúdos podem simular algumas atividades por um curto período de tempo, como se fossem um paleontólogo”. Há, por exemplo, “blocos com um esqueletozinho que se pode escavar para desenterrar o esqueleto e levar esse esqueleto para casa”. Também há “blocos com gelo, para procurar pequenas figuras de idade do gelo”.

É, ainda, possível fazer visitas ao laboatório, mediante pré-marcação, um local onde os visitantes “percebem como se descobrem os fósseis” e onde podem ver os paleontólogos a preparar, em tempo real, fósseis oriundos de outras partes do país e do estrangeiro, mas sobretudo da zona da Lourinhã, que faz parte da Rota Mundial da Paleontologia e onde já foram descobertos exemplares únicos de animais. Três paleontólogos e dezenas de voluntários desenvolvem um trabalho meticuloso, que pode demorar meses ou anos, até perceberem se estão, ou não, na presença de uma nova espécie. Quem vem ao Dino Parque da Lourinhã fica, muitas vezes, surpreendido com algumas dessas descobertas, como é o caso da mais de uma dezena de fósseis de dinossauros encontrados em solo português e baptizados em Portugal.

História, natureza, conhecimento e diversão… São valências de um espaço onde trabalham trinta pessoas no inverno e sessenta no verão, um espaço que ajudou a dinamizar a economia da Lourinhã e a captar investimentos para a região. Os visitantes podem fazer pic-nics no interior da floresta, levar os animais de estimação durante a visita e usufruir das sobras das árvores e da beleza do que o Dino Parque oferece.

Desde que abriu, em 2018, o Dino Parque Lourinhã já recebeu um milhão e quatrocentos mil visitantes de diferentes países. Em média, por ano, este museu de Ciência natural ao ar livre é visitado por 175 mil pessoas. As estatísticas confirmam que esta é a coleção de paleontologia mais visitada do país e talvez até da Península Ibérica e que é, sem dúvida, um espaço que garante momentos inesquecíveis e uma experiência absolutamente enriquecedora!

 

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One Comment

  1. Adoramos visitar o Dino Parque com a nossa vovó
    Foi um dia espetacular e divertido
    Muito interessante e pedagógico
    Até escavamos e limpamos as “ ossadas” dos dinossauros que encontramos

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