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Concerto inspirado em Mozart assinala 5.ª edição do FIOMS no Mosteiro de Santa Maria de Arouca

A 5.ª edição do Festival Internacional do Órgão e da Música Sacra leva, a 31 de outubro, às 21h30, ao Mosteiro de Santa Maria de Arouca um concerto do Ensemble Bonne Corde, que apresentará “Et de profundo lacu”, versão portuguesa do Requiem de Mozart, num registo de forte intensidade artística e espiritual.

A 5.ª edição do Festival Internacional do Órgão e da Música Sacra (FIOMS) leva, a 31 de outubro, às 21h30, um concerto ao Mosteiro de Santa Maria de Arouca. O Ensemble Bonne Corde apresentará “Et de profundo lacu”, versão portuguesa do Requiem de Wolfgang Amadeus Mozart, num momento perspetivado pela organização como de elevada intensidade artística e espiritual.

A passagem do festival por Arouca reafirma, segundo o município, a estratégia de valorização do património organístico e de promoção da música sacra. O Mosteiro de Santa Maria de Arouca – espaço monumental cuja acústica tem sido destacada por intérpretes e programadores – volta a ser um dos palcos centrais desta iniciativa.

Filipe Veríssimo, diretor artístico do FIOMS, frisou que o festival procura “descentralizar o acesso à cultura e valorizar o património organístico e musical do Norte”. O responsável realçou que o FIOMS se afirma como “um espaço de encontro entre património, cultura e pessoas, um projeto de acesso livre e profundamente enraizado na identidade da região”.

A presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, notou que o município se associa ao festival “pelo quarto ano consecutivo”, acentuando que o evento “se tem vindo a consolidar no roteiro cultural do norte do país, ligando, através da música, diferentes espaços religiosos e vários municípios, unidos todos no mesmo propósito de celebrar a arte e a cultura”.

A autarca fundamentou ainda que o Mosteiro de Arouca permanece como “um dos centros nevrálgicos da religião e da cultura” na região. Sublinhou que o órgão ibérico do conjunto monástico sustenta a pertinência da programação – “um evento da natureza do FIOMS está plenamente alinhado com a vocação daquele que é um dos maiores ex libris patrimoniais da Região Norte e com a estratégia cultural do município”, afiançou.

Festival passa a ter duas temporadas e integra nova rota cultural

O FIOMS apresenta este ano um modelo renovado. O festival divide-se em duas temporadas– a primeira decorre entre 19 de outubro e 30 de novembro de 2025 e a segunda entre 17 de janeiro e 15 de fevereiro de 2026 – e passa a integrar a “Rota dos Órgãos a Norte”, apoiada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

O programa dissemina-se por 12 municípios do Grande Porto e Norte– Arouca, Amarante, Felgueiras, Vila do Conde, Oliveira de Azeméis, Espinho, Gondomar, Vila Nova de Gaia, Valongo, Maia, Paços de Ferreira e Porto. A edição inclui 30 concertos de entrada livre, uma masterclass internacional e uma conferência, transformando igrejas e monumentos históricos em espaços de fruição cultural.

A integração na “Rota dos Órgãos a Norte” reforça, segundo a organização, a missão de unir territórios através da música e de valorizar o património local. O concerto de Arouca inscreve-se nesse percurso simbólico, consolidando o município como um dos pontos de destaque desta rota musical.

 

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