Espetáculo Revolution faz retrospetiva dos 50 anos de democracia

Com textos de Tiago Alves Costa e encenação de Gonçalo Guerreiro, “Revolution (título provisório)” propõe uma sucessão de cenas e momentos musicais que desafiam o espectador a pensar no caminho que se fez de 1974 até hoje. Em palco, há um homem que vende revoluções, organiza-se uma formação de iniciação do grito e é também possível conhecer um lugar turístico chamado utopia.

Quando se pensa no Teatro do Absurdo e em como a existência humana no presente parece desprovida de sentido, quando comparada com os projetos mobilizadores de há décadas atrás, começa-se a vislumbrar o cerne de “Revolution (título provisório)”. Num mundo em que tudo está à venda, propõe-se uma revolução em inglês, para chegar a todo o lado, e uma reflexão sobre a necessidade de mudar o rumo das democracias atuais que, entre um acelerar delirante e ciclos políticos sem reformas estruturantes, inibem a ideia de futuro.

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