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Corticeira Amorim: debate normas europeias de segurança dos parques infantis

A Corkeen, empresa detida pela Corticeira Amorim, o maior grupo de transformação de cortiça do mundo, promove no próximo dia 28 de abril uma sessão online gratuita que debaterá as normas europeias de segurança dos parques infantis. O evento, que contará com a participação de oradores de renome internacional com mais de 30 anos de experiência nas áreas da segurança infantil, inclusão e avaliação de risco, servirá igualmente para a apresentação de critérios para o processo de avaliação de risco-benefício em espaços de jogo e recreio.
Intitulada «Playground design: as normas de segurança matam a criatividade ou são ferramentas úteis?», a sessão conta com os contributos de Helena Menezes, consultora internacional em avaliação de risco com foco no impacto da arquitetura na saúde global, e de Harry Harbottle, especialista da Comissão Europeia em segurança do consumidor e segurança infantil, e com a moderação de Michael Hammar, CEO da Corkeen, empresa pioneira no desenvolvimento de pisos de parques infantis com cortiça.

A iniciativa permitirá ainda aos participantes a exposição de casos de estudo.

Esta discussão ganha especial relevância, neste setor, tendo em conta que as normas europeias de segurança dos parques infantis são muitas vezes consideradas destruidoras da criatividade, tanto para projetistas, como para crianças. Isto acontece quando são mal interpretadas ou mal utilizadas.
As normas reconhecem que os parques infantis são para todas as crianças, independentemente da sua idade ou habilidades, e afirmam que as crianças precisam de correr riscos para poderem ter as suas perceções e avaliações de risco, aprender sobre as suas capacidades e limites, emoções e habilidades sociais.
As normas técnicas centram-se na segurança das infraestruturas e layouts, para que as crianças e cuidadores possam antecipar os riscos residuais. Para isso, os riscos existentes devem ser de fácil perceção e benéficos para o desenvolvimento infantil e para o processo de aprendizagem, pois permitem uma livre escolha na assunção de riscos.
As normas de segurança poderão, assim, constituir-se como uma ferramenta útil para projetar áreas de lazer desafiadoras, inclusivas e seguras. Evitando o seu uso apenas de maneira prescritiva.
As normas europeias que estarão em debate são especialmente pertinentes no panorama nacional nomeadamente por via do DL 203/2015 que publica o Regulamento sobre a Segurança dos Espaços de Jogo e Recreio e estabelece as obrigações das Entidades Responsáveis em termos de projeto, instalação, inspeção e manutenção desses espaços.

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