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Vem aí, chuva e granizo
Os próximos dias vão ficar marcados pela chegada de precipitação e pelo aumento das temperaturas mínimas. Espera-se, ainda, a ocorrência de neve e granizo no domingo e na segunda-feira.
2 de janeiro 2025
A partir de sexta-feira, o tempo sofrerá uma mudança, depois de um período marcado por céus limpos e temperaturas mínimas baixas, devido a um anticiclone que tem afetado a Europa Central e se estendia até à região da Madeira, abrangendo também o continente português. Em declarações ao JN, a meteorologista Maria João Frada afirmou que, na sexta-feira, a nebulosidade vai aumentar e haverá chuva fraca e esporádica nas regiões do Minho e Douro Litoral, que poderá estender-se à restante faixa litoral a norte do Cabo da Roca durante a tarde.
No sábado, dia 4 de janeiro, a precipitação ainda será fraca e irá expandir-se progressivamente para as regiões Norte e Centro à tarde, podendo atingir o Sul no final do dia, altura em que se intensificará no Minho e Douro Litoral, tornando-se mais frequente.
No domingo, a chuva deverá abranger todo o território, sendo, por vezes, forte e passando a aguaceiros a partir da tarde, num movimento de Norte para Sul. Nesse mesmo dia, o vento vai intensificar-se no Litoral Oeste e nas zonas montanhosas, com rajadas que poderão atingir os 70 a 80 km/h no litoral e os 90 a 100 km/h nas serranias. Além disso, há condições favoráveis para a ocorrência de trovoadas e granizo, bem como neve nas zonas mais elevadas.
Este cenário de neve e granizo deverá persistir até segunda-feira, dia 6 de janeiro, quando se prevê uma diminuição gradual da intensidade do vento no Litoral Oeste, embora este continue forte nas terras altas.
“Nos dias 5 e 6, teremos um clima típico de inverno, com chuva e vento”, resumiu a meteorologista do IPMA, ainda ao JN. Além disso, sublinhou que, até segunda-feira, as temperaturas mínimas começarão a subir em grande parte do país. “Vamos deixar de sentir tanto frio, pois as massas de ar deixarão de ser polares, provenientes do interior da Europa, para passar a ser tropicais”, afirmou, acrescentando que a chuva, o vento e o aumento da agitação marítima poderão levar à emissão de avisos meteorológicos por parte do IPMA.