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Município de Viana do Castelo reforça aposta na eficiência energética

Os Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC) investiram mais de 12.500 euros na aquisição de trinta painéis fotovoltaicos para produção de energia elétrica. Os painéis adquiridos registam uma produção de 3500KWH e são para autoconsumo das instalações situadas na Avenida de Cabo Verde, permitindo assim uma maior sustentabilidade, reduzindo o custo com a energia elétrica.
Os SMSBVC têm a funcionar, desde 2011, vinte painéis fotovoltaicos, também instalados naquelas instalações, para venda de energia à rede elétrica, representando uma poupança na fatura de energia elétrica de cerca de 39% no ano de 2018.
Ainda no âmbito das preocupações ambientais e da promoção da sustentabilidade, os Serviços Municipalizados de Saneamento Básico registaram, em ano passado, recordes na separação de materiais para reciclagem. Em 2018, foi registada uma retoma da recolha seletiva trifluxo de mais de 5.271 toneladas, o que representa uma taxa de recuperação de 18% do total de resíduos urbanos produzidos. Estes valores representam um recorde absoluto, já que os vianenses nunca tinham ultrapassado a barreira das 5.000 toneladas de material enviado para reciclagem. Assim, cada vianense contribuiu com 57,66 quilos, superando a meta para a retoma de recolha seletiva a nível nacional (PERSU 2020).
O papel/cartão foi o material que apresentou uma evolução mais positiva, registando um crescimento de 16%, seguindo-se das embalagens/metais, que registou um aumento de 9%. O vidro foi o material que contrariou esta tendência, registando uma diminuição de 0,13%, o que poderá estar relacionado com o aumento da produção de bebidas em embalagens tetra pack, como os vinhos, em detrimento do vidro.
Recorde-se que o Município de Viana do Castelo dispõe de mais de 540 ecopontos, cerca de um ecoponto para cada 162 habitantes. Em 2018, cada ecoponto recebeu uma média de quase 10 toneladas de matéria-prima/ano.
A recolha de resíduos indiferenciados (lixo doméstico) registou um aumento de 1,97% face ao ano anterior, totalizando 33.704 toneladas depositadas diretamente em aterro, sem qualquer valorização.
Foto: DR

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