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Porto: Visita ao ateliê dos marionetistas II’ decorre no próximo sábado

Uma vez é bom... mas sabe a pouco. ‘Visita ao ateliê dos marionetistas II’ acontece este sábado, dia 13.

Em boa verdade, a edição do fimp’23 já começou! O mesmo é dizer que a génese do Festival Internacional de Marionetas do Porto teve em março a primeira das ações que constituem o lastro de atividades da programação do festival no presente ano: a Visita ao Ateliê dos Marionetistas I, que decorreu no espaço do Teatro de Ferro, no dia 25 do mês referenciado.
Este fôlego programático terá o seu apex entre os próximos dias 6 e 15 de outubro, datas que consagram o ponto alto do ‘menu de oferta’ em termos de abordagem artística na área das marionetas e formas animadas.
E porque o tempo (e já agora também o espaço) tornava imperativo um segundo momento de ‘visitação’, o Teatro de Marionetas do Porto em pleno embrião do processo criativo da sua nova produção intitulada Armazém 88, abre as portas do icónico Teatro de Belomonte para que a Visita ao Ateliê dos Marionetistas II tenha lugar. É neste espaço, onde tudo nasce e se constrói, ‘uma espécie de T1 fervilhante de ideias’ partilhadas em comunhão criativa, que os visitantes vão conhecer tudo aquilo que norteou a ideia base deste espetáculo.
Quem participar nesta visita vai deparar-se com uma soma curiosa de ideias, marionetas e criativos. E já que o bilhete está tirado, o melhor é ocupar o lugar para melhor conhecer Armazém 88. Pela montra já sabia que valeria a pena conhecê-lo! Trata-se de uma viagem pelo passado e o presente numa projeção para o futuro, relembrando em simultâneo as peças mais emblemáticas da companhia e reinventando as suas personagens. Em resumo, é um espetáculo celebratório que reflete sobre o tempo e sobre a intemporalidade e transmudação das marionetas.
A melhor fórmula para endereçar o convite à visita passa ainda por dizer que o “Armazém” é um lugar de encontro, de início e regresso. Um espaço repleto de memórias e aberto a novas histórias.

O acesso é gratuito mas a lotação é limitada.

Ainda no domínio das ações do fimp’23, decorre entre os dias 19 e 21 de maio na sala de ensaios do Teatro de Ferro (sito à Rua da Formiga nº. 65, em Bonfim) um WOP – Workshop que tem como mote temático “O Público como Ficção II”, dirigido pelo performer e coreógrafo Joclécio Azevedo. Tem como destinatários os artistas ligados às artes performativas, alunos de escolas com a componente de ensino artístico ou de outras áreas com interesse em experimentar o corpo como matéria de trabalho e/ou investigadores.
“Neste workshop os participantes serão convidados a questionar a construção da ideia de público e os diferentes sentidos que a palavra adquire ao longo do tempo. Público e audiência, público e performance, público e participação ou público e privado são alguns dos aspetos que constituem um território de disputas e simulações que atravessa a nossa vida social e cultural.”
Tendo o uso do corpo como material de trabalho, pretende-se examinar transformações nos modos de experimentar e pensar a figura do público enquanto conceito, materialidade, objeto de desejo ou dispositivo ficcional, num diálogo com as práticas artísticas dos participantes. O workshop terá ênfase numa abordagem prática que combina apresentações de exercícios performativos, discussões em grupo e exercícios de escrita colaborativa.
O acesso é gratuito, mas passível de uma seleção face ao número máximo de participantes estipulado.

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