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“Uma Noite em Casa de Amália” deixa o Porto e ruma aos Açores

Após oito meses de sucesso em Lisboa e antes de ser apresentado nos Açores, Brasil e em França, “Uma Noite em Casa de Amália” passou, na última semana, pelo Coliseu do Porto. Com esta produção, Filipe LA Féria regressa, assim, mais uma vez aos originais, com uma peça inspirada na vida cultural portuguesa de 1968, tendo como protagonistas alguns dos maiores vultos culturais de então como Natália Correia, David Mourão Ferreira, Alain Oulman, Maluda, Ary dos Santos, Vinicius de Morais e, é claro, Amália Rodrigues.

É conhecido como o rei dos musicais em Portugal e a sua história confunde-se com a do teatro português. Após oito meses de sucesso em Lisboa, e antes de ser apresentado no Brasil e em França, «Uma Noite em Casa de Amália», passou na última semana pelo Coliseu do Porto, sempre com lotação esgotada.
Foi uma conversa muito agradável com o homem que mais portugueses leva ao teatro. Aos 68 anos de vida e mais de 50 de carreira, continua a sonhar e há muito que chegou a uma conclusão: não consegue viver sem o palco. “Confesso que nunca gostei muito da vida real e acho que só vivo mesmo quando estou a criar um novo espectáculo, quando estou a pensar no próximo projecto ou quando escrevo”. Assim sendo, imagina sempre uma nova realidade da vida.
A sua história confunde-se com a do teatro português. Continua a esgotar as salas com os seus espectáculos. “Ao fim de todos estes anos, é um grande bem que consegui e acho que isso também se deve ao facto das pessoas saberem que apresento qualidade”. Uma faceta que assume ter e, por isso, “cada espectáculo tem que ser melhor do que o outro, pois sou também um técnico de teatro e sento-me ao lado dos técnicos para estar atento à iluminação, cenários e sou também uma pessoa que o público não vê”.

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