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Maria Rueff uma artista completa

“Este prémio, para além de contemplar a comédia, é um grande passo para o não preconceito”. É desta forma que Maria Rueff se refere ao Globo de Ouro para a melhor atriz de teatro pelo seu desempenho em «Lar Doce Lar», prémio que conquistou no dia 19 de Maio, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
O certo é que em 18 edições, esta foi a primeira vez que o júri premeia uma atriz pela sua participação numa comédia como dos mais importantes prémios da arte, cultura e entretenimento nacionais.
Dois dos mais brilhantes comediantes nacionais dão vida a uma peça, que há muito se tornou um verdadeiro êxito de bilheteira, e que está de regresso ao Teatro Sá da Bandeira, na cidade do Porto, até ao próximo domingo, dia 23 de Junho.
«Lar, Doce Lar» dá a conhecer o dia-a-dia numa residência luxuosa, destinada a séniores de qualidade, revelando a vida de duas amigas que decidiram passar juntas a sua velhice e que partilham o mesmo quarto na mais cara residencial sénior do país.
Apesar de já trabalharem juntos em televisão há cerca de 20 anos, esta peça junta, pela primeira vez em palco, Maria Rueff e Joaquim Monchique, que dão corpo a 9 diferentes personagens, o que obriga a uma rápida mudança de papel e de guarda-roupa.
Trata-se de uma comédia deliciosa,capaz de arrancar gargalhadas a toda a plateia desde os primeiros minutos, tornando-se uma bonita homenagem à amizade e aos séniores.
Em palco, os dois actores partilham memórias, confidências e hilariantes atribulações, em Maria Rueff e Joaquim Monchique trazem ao público muitas memórias de infância. Brincam com a idade e passam a imagem que ser idoso não é o fim do mundo e até pode ser bem divertido.
Interpretadas pelos dois atores, as duas amigas, e personagens principais, Lurdinhas e Estela, são colegas de quarto na residencial Antúrios Dourados, a mais cara residencial sénior do país, onde partilham as peripécias do dia-a-dia, bem como a competição por um quarto individual, que ficou vago após o falecimento de uma idosa.
Com encenação de António Pires, a peça tem como base o texto de Luísa Costa Gomes, «O que importa é que sejam felizes»

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