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Braga: Nova sede da Cruz Vermelha é “excelente exemplo de reabilitação urbana”

João Rodrigues, vereador que tutela os pelouros do Urbanismo e da Reabilitação Urbana do Município de Braga, visitou ontem as obras de requalificação da sede da Delegação de Braga da Cruz Vermelha, na Avenida 31 de Janeiro. Acompanhado pelo presidente da Delegação, Armando Osório, João Rodrigues verificou no local o andamento dos trabalhos, que se prevê estarem finalizados no final deste ano.
“Para além da melhoria óbvia das condições do importante trabalho da Instituição, cumpre-nos destacar o excelente exemplo de reabilitação urbana que se está a prestar à Cidade com esta intervenção”, referiu João Rodrigues.
A sede da Cruz Vermelha de Braga, que ocupou, nas últimas décadas, uma antiga moradia unifamiliar e alguns anexos que foram sendo construídos ao seu redor, foi sofrendo diversas intervenções ao longo dos anos, num esforço de adaptação às necessidades da instituição, mas que não impediram uma crescente degradação do edifício, pelo que se tornou oportuna a reabilitação e a ampliação da referida moradia. Na intervenção, foram demolidos os anexos que foram sendo construídos ao longo dos anos e que não apresentavam qualquer valor arquitectónico, tendo-se ampliado e adaptado o edifício ao novo programa funcional da Cruz Vermelha, de modo a agrupar os seus diversos serviços que estavam dispersos pela cidade de Braga.
A sede da Cruz Vermelha de Braga passará a contar agora com três pisos (semicave, rés-do-chão e primeiro piso), sendo que a semicave servirá, essencialmente, para o aparcamento de ambulâncias e de viaturas ligeiras. O projecto de reabilitação não implicou a alteração da estrutura da moradia e foram rigorosamente mantidos os elementos arquitectónicos que compunham as fachadas. Foram ainda construídos três novos vãos na fachada posterior, que repetem a configuração e alinhamento dos três já existentes na fachada principal. A porta principal e os vãos localizados a nascente foram recuperados e pintados à cor original e a solução estrutural proposta para a reabilitar a moradia respeitaram a robustez do edifício.
“A reabilitação urbana está a viver um excelente momento em Braga e isso comprova-se não só através do número de operações de reabilitação, mas também pela qualidade das mesmas, cada vez mais criteriosas na conciliação entre o valor do pré-existente e as necessidades actuais. Nesse sentido, estamos já a trabalhar na apresentação de novas ARUs (Áreas de Reabilitação Urbana) com a previsão de benefícios fiscais que tornarão ainda mais atractiva a reabilitação urbana na nossa cidade, fora e dentro do centro histórico”, concluiu João Rodrigues.

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