Música
The Happy Mess com bons vibes em Matosinhos
“Dear future” é o terceiro álbum de originais da banda The Happy Mess. Fomos ouvi-lo ao vivo no Teatro Constantino Nery, em Matosinhos.
Foi por Matosinhos que arrancou a digressão da banda The Happy Mess para apresentar o seu mais recente álbum “Dear Future”. O álbum inclui 11 temas, muitos dos quais foram ouvidos, no passado sábado, ao vivo no Teatro Municipal Constantino Nery, em Matosinhos. À banda liderada pelo também jornalista Miguel Ribeiro, juntou-se Joana Espadinha (uma aquisição fresca a tempo deste álbum), João Pascoal, Afonso Carvalho, Hugo Azevedo e Martim Broa.
Ao soarem os primeiros acordes, o público percebeu de imediato ao que vinha: Apesar do título do álbum nos remeter para o futuro, essa intenção é contrastada pela sonoridade que vinca as influências de algumas décadas atrás – um pop indie com muitas guitarras e eletrónica a lembrar os sons predominantes na loucura dos anos 80. “Love is a strange thing” foi a abertura da noite, tema que mereceu honras de 1.º single de antevisão do álbum. “Dressed to a kill”, o 2.º single, e “1972” com um desejo manifesto de parar o tempo antes da primeira intervenção de Miguel Ribeiro ao público de Matosinhos – terra que lhe é muito querida devido a várias ligações familiares.
Dos vários temas que ouvimos, cujo alinhamento publicamos em baixo, destaca-se “Waltz for lovers”, que conta no disco com a participação especial de Rita Redshoes; “Cai – Morde o pó”, a única letra em português e que conta com a autoria de Rodrigo Guedes de Carvalho; e “Promised Land”, com assinatura de Joana Espadinha.
“Dear Future” é o terceiro álbum dos The Happy Mess e difere substancialmente do anterior, “Half Fiction”, mais “maduro” na composição e na produção. Desse trabalho, ouvimos “Last man standing”, “The Invisible boy” e “Heaven”.
Em Matosinhos, foi difícil ao público permanecer muito tempo sentado nas cadeiras. Mais para o final do concerto, e aproveitando a “deixa” do vocalista, não foram poucos os que saltaram para a frente de palco, mostrando como se vivem, dançando, as canções deste “Dear future”.
Texto e Fotos: Nelson Costa
Alinhamento do concerto:
- Love is a strange thing
- Dressed to kill
- 1972
- Blue
- Waltz for lovers
- Cai – Morde o pó
- Call me back
- Long goodbye
- Last man standing
- Girl on the wire
- Promised land
- Stuck in the future
- Homeland
- Invisible boy
- Heaven
- Morning sun