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Rui Nunes empossado membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida

O presidente da Associação Portuguesa de Bioética (APB), Rui Nunes, foi empossado como membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), tendo a sessão decorrido esta semana na Assembleia da República. “Enquanto presidente da Associação Portuguesa de Bioética é uma responsabilidade acrescida passar a integrar este conselho, e é também um sinal de confiança e que vem reforçar a importância da Bioética na tomada de decisões tão importantes no contexto atual da Saúde em Portugal”, frisa Rui Nunes.
Recorde-se que o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida é um órgão consultivo independente que funciona junto da Assembleia da República. Este órgão tem como principal missão analisar os problemas éticos suscitados pelos progressos científicos nos domínios da biologia, da saúde, e das ciências da vida, tal como definido na Lei n.º 24/2009, que estipula o regime jurídico do CNECV.
“No último ano a Ciência e a Saúde foram postas à prova como nunca e foi necessário, em tempo recorde, desenvolver tratamentos e meios de controlo da pandemia que confrontaram os mais elementares direitos das pessoas”, afiança Rui Nunes. No entender do presidente da Associação Portuguesa de Bioética há ainda muito trabalho a fazer. “Cada vez mais é claro que o vírus SARS-CoV-2, e a doença associada (COVID-19), veio para ficar e que, por isso, irá colocar desafios acrescidos aos poderes políticos e à investigação médica e científica”, sustenta ainda.
Para o presidente da APB, todo o atual contexto nacional e internacional obriga a “repensar profundamente a ética da ciência e da investigação, e a necessidade de um ‘humanitarismo comum’, genuíno, e centrado na pessoa humana e na sua dignidade”. “Importância que se vê acentuada pela necessidade de equacionar as questões éticas suscitadas pelas ciências da vida e da saúde num ambiente de incerteza, mas, também, de enorme esperança”, acrescenta Rui Nunes.
O 6.º mandato teve início a 21 de julho, com a tomada de posse na Assembleia da República e tem uma duração prevista de cinco anos.

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