Tentou esconder algum nervosismo. Transpirou bastante. No início, esfregava as mãos e mexia-se na cadeira: “Não sou muito de entrevistas” (risos). Mas o certo é que, quando questionado sobre o balanço destes 27 anos dedicados ao teatro comercial e recordando os tempos de glória do «Parque Mayer», a sua postura mudou.
Mais à vontade, mostrou-se persistente e bem-disposto por natureza, confessando que adora estar em palco, concretamente no teatro de revista, o que tem sido motivo de uma aprendizagem constante.
O tempo parece não passar por ele. Afirmou nunca se ter preocupado com o que os outros poderiam achar de si e sempre viveu a vida à sua maneira, com respeito, seriedade e sempre com uma grande vontade de aprender – mesmo quando lhe diziam que o teatro de revista era um trabalho menor.
Satisfeito com a vida que conquistou profissionalmente, garante que se sente uma pessoa feliz, apesar da instabilidade da profissão, pelo que, ainda hoje, continua a ter medo de falhar.
Neste momento, toda a sua atenção está canalizada para a peça, que estreou recentemente em Lisboa e percorre o país, «Vou já Bazar Daqui». Trata-se de uma comédia de um autor português, conta o dia-a-dia de um casal, como tantos em Portugal, com problemas de dinheiro, sogras que não suportam as noras, existem muitas por aí!… . A juntar a tudo isto: um amigo pendura e uma empregada doméstica, mistura de PALOP com brasuca, muito desbocada.
Gosto muito do Paulo Oliveira. Excelente actor.
Obrigado amiga Manuela pelas palavras e por esse bonito coração.
Adorei conhecer mais da vida deste actor. Dou os parabéns a este meio de comunicação. Adorei o vídeo e o,texto. Tenho pena que as revistas, televisões e rádios não o façam também.
Gostei muito da entrevista. Conhecia o ator mas nada sabia dele. Parabéns!