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«Serpentina» é o novo livro de Mário Zambujal (Com Vídeo)

Aos 78 anos, Mário Zambujal, apesar de já não se considerar jornalista, continua a escrever livros. «Serpentina», a «odisseia de um crédulo em busca da bela sem senão», é o novo romance do escritor, apresentado, na última quinta feira, dia 16, em Lisboa.
Apesar dos anos, o escritor continua a preferir a caneta e papel para escrever os seus livros e confessa ainda não ser adepto das novas tecnologias.
Para Mário Zambujal, o mais importante é saber que os leitores se divertem com os seus livros. É nisso que se concentra quando agarra na caneta e se põe a imaginar histórias, enredos e personagens. «Serpentina» não fugiu à regra e arrisca-se a ser o romance mais divertido do ano.
Para o também presidente do Clube de Jornalistas, o jornalismo tem vindo a mudar nos últimos anos e vive um período sombrio.

Mario Zambunal trabalhou na televisão e em jornais como A Bola, Diário de Lisboa e Diário de Notícias, em especial na área do desporto. Publicou três livros de ficção: «Crónica dos Bons Malandros», em 1980, que teve grande sucesso e deu origem a uma longa-metragem de Fernando Lopes; «Histórias do Fim da Rua», em 1983; e «À Noite Logo se Vê», em 1986.

Sinopse

A poucos dias de soprar as sete velas, o seu destino sofreu um entorse. A família partiu para o Canadá e ele, criança enfermiça, ficou a cargo dos desvelos da madrinha Henriqueta. Chegado à idade adulta, solteiro e bom rapaz, passa as noites no terraço da sua casa, saudando a lua e adivinhando ao longe, noutro terraço, os contornos de uma esguia figura de mulher, enquanto persegue durante anos a fio uma obsessão: a demanda do rosto feminino insuperável. Mas não há bela sem senão. E o destino prega-lhe outra partida. O que parecia ser um mero encontro profissional acaba por se transformar num estranho caso. Uma avaria no seu mini e uma pancada de um jipe com uma mulher enigmática é o princípio de uma trama que o levará a situações nunca imaginadas.

E tudo o que parecia previsível, exato, perfeito, como um relógio suíço, acaba por se transformar num enredo de acasos em que a realidade ultrapassa a ficção a provar que nada é mais imprevisível do que o passado.

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