Espetáculos Nacionais
Luís Filipe Reis no Coliseu do Porto a 26 de Setembro
O cantor Luís Filipe Reis escolheu o Coliseu do Porto para assinalar 25 anos de carreira com um concerto, no dia 26 de Setembro, naquela que é uma das salas mais emblemáticas da cidade invicta.
O músico conquistou ao longo da sua carreira mais de 30 álbuns, donde se destacam êxitos como “Mãe Santa Mãe”, Obrigado Portugueses”, “Três meses de amor”, “Telefone do amor”, “Noivas de Verão”, “Esquece o meu nome”, “O que é meu, é meu”, Último pedido”, “Minha dor tem o teu nome”(…). Luís Filipe Reis alcançou ainda sete discos de ouro, um disco de prata, quatro discos de platina e um dvd de ouro gravado no Coliseu de Lisboa, em 2005.
No âmbito das comemorações tem também agendado um concerto, no dia 10 Janeiro de 2016, pela 3ª vez, no Olympia, em Paris, onde já esteve com dois grandes concertos em 2000 e 2002.
Recorde-se que Luís Ferreira deu os primeiros passos como músico profissional em França e há muito que mostrou a qualidade do seu trabalho, principalmente, nos concertos ao vivo.
“São 25 anos de muito trabalho, memórias, luta, rejeições, mas de muita persistência, para conseguir manter o nome e o sucesso que ao fim destes anos tenho”, desabafou à nossa reportagem. De uma coisa tem a certeza, “Não foi tudo um mar de rosas, passei dificuldades, mas acreditei sempre em mim e, com muita vontade, consegui gravar o meu 1.º disco «Olé do Cigano»”, assume.
Ao fim destes anos, diz que tudo não passou de um verdadeiro sonho. “Hoje acordo e vejo que o mesmo foi realizado. Sinto que cedo me apercebi do meu estilo muito próprio e que tocou de imediato no coração das pessoas e isso tranquilizou-me”.
Luís Filipe Reis descreve-se como um homem “simples”, que nasceu no interior (Guarda) e sempre disse que queria ser cantor. “Fui abençoado por Deus com a voz que me deu para cantar e não tenho feito outra coisa ao longo destes anos todos”.
“Temos sempre algo a aprender”
Luís Filipe Reis garante que sempre ouviu falar em crise. “Eu não sinto a crise. Não existe crise nos artistas. Eu tenho menos espectáculos do que há dez anos, mas nunca deixei de ter trabalho. Se existe crise, tenho que arranjar alternativas para a combater”. A prova disso “é que continuo a ter muitos espectáculos”.
Confessou nunca ter gostado muito de falar de si enquanto cantor. “Acho que isso deve ficar para os ouvintes ou para quem nos vê. Temos sempre algo a aprender”. Garante nunca se ter aproveitado para apresentar pessoas de nome, que já trabalharam a seu lado, para se promover. E deu como exemplo: “a grande fadista Mariza andou comigo a fazer coros cerca de cinco anos e eu nunca me aproveitei disso”.