Antecipando o Dia de São Valentim o Pavilhão Multiusos em Guimarães foi pequeno para todos os que quiseram assistir ao aniversário dos 35 anos de carreira de Rui Veloso.
O concerto do pai do Rock Português, não deixou ninguém indiferente. Ao longo de mais de 2 horas várias gerações de público entre os quais avós, pais, filhos e netos, cantaram, aplaudiram e viajaram pelos temas do seu ídolo. Uma noite, que ficará na memória de todos os que se deslocaram à cidade berço onde ali ouviram canções que marcaram várias gerações, como “Não há estrelas no céu”, “Chico Fininho”, “Jura”, “Porto Covo” e “Nunca me esqueci de ti”, entre várias outras.
Rui Veloso, que se iniciou na música com apenas seis anos de idade, lançou o seu disco de estreia, “Ar de Rock”, aos 23 anos. Temas como “Chico Fininho”, um dos maiores sucessos da obra de Rui Veloso e do letrista Carlos Tê, foram algumas das razões para este ter sido considerado um dos melhores 50 álbuns portugueses das últimas quatro décadas, pela reconhecida revista de música Blitz.
Com Rui Veloso começa-se finalmente a falar do rock português. O músico que elevou o rock nacional, cruzou o palco com alguns dos mais galardoados nomes da música internacional, B.B.King, Gilberto Gil, Lenine, no projecto Rio Grande (com Tim, Vitorino, João Gil e Jorge Palma), entre muitos outros.
É também nesse ano que se comemora os 25 anos do disco “Mingos e os Samurais”, o álbum mais galardoado na música portuguesa, que trouxe êxitos como “Não há estrelas no Céu” e “A Paixão (Segundo Nicolau da Viola)”. O quinto registo de originais do músico recebeu sete discos de platina, passando a ser o álbum de artistas portugueses mais galardoado de sempre.
Fotos: César Coriolano
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