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Vídeo: Carla Maria – 30 anos “cheios de tudo”

Estudou música, treinou a voz, abriu as portas ao destino. Confiou num caminho “difícil” e lançou-se à vida com unhas e dentes. Carla Maria tem somado vitórias, corrido o mundo de fio a pavio, cantando para povos que desconhecem o português. Otimista, alegre e sorridente, confessa que tem um anjo da guarda e que a palavra que mais gosta é “Paz”.
Numa altura em que assinala 30 anos de carreira, a cantora assume “que foram anos cheios de tudo. Muitas conquistas, uma luta permanente e altos e baixos”.
Tudo começou, quando Carla Maria vivia na Suíça com a família. “Eu comecei por animar bailes. Cantava e tocava”. Quando chegou a Portugal, começou por fazer coros para muitos artistas, em estúdios de gravação. Foi como se “se abrisse uma porta para mim, ou melhor um portão”. Começou, de facto a acreditar no destino, porque “eu podia não ter tido a possibilidade que alguém apostasse em mim”. De seguida, vieram outras coisas mais. Confessa que tem tido uma grande dose de sorte, mas também reconhece que tem trabalhado muito. “Não fiquei à beira da bananeira, como se costuma dizer”. São já 10 os discos gravados. “Posso dizer que tenho canções que ficaram para a música portuguesa e a prova disso é que não os posso deixar de cantar nos meus espetáculos”, referindo-se a êxitos como “Levanta a Mão”, “Bailo” ou o “Sou peregrino”. “Eu sem ti não sou nada” é o disco que assinala os 30 anos de carreira da cantora, com 10 temas. “É o disco que fazia sentido nesta altura. Além do tema novo reuni aqueles que considero os meus grandes cartões-de-visita”.
Carla Maria vai continuar a trabalhar em novos projetos porque “tenho os pés bem assentes na terra. Atrás de qualquer coisa muito boa há sempre o revés da medalha. O que é que eu vou ainda tentar fazer? Vou tentar prosseguir o meu caminho, que tem um fio condutor, e um projeto que tem a ver com a música portuguesa. Eu não canto nem estou na música por uma questão de fama de sucesso ou de dinheiro”.
A cantora, que vive em Vila Nova de Gaia, garante que está na música porque “gosto da proximidade com as pessoas, de me relacionar com elas, de ser um veículo de passagem de emoções. Quando sentir que as pessoas não gostam de mim, paro”, enfatiza.

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3 Comments

  1. Conhecia ao seu nome da rádio e a imagem da televisão. Depois de ler este texto fiquei a gostar ainda mais desta cantora. A simplicidade, dificuldades e garra com que sempre lutou faz dela certamente uma mulher feliz. Muitos Parabéns.

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