Sociedade
Câmara de Águeda e Universidade de Aveiro promovem visita às Residências Universitárias
ntervenção realizada pela Autarquia ficou concluída e as residências já estão em pleno funcionamento
A Câmara Municipal de Águeda (CMA) e a Universidade de Aveiro (UA) promoveram, ontem à tarde, uma visita às Residências Universitárias, cujas obras ficaram recentemente concluídas e que vão servir os estudantes da ESTGA – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda.
Esta infraestrutura disponibiliza um total de 63 camas, sendo que este ano, no atual contexto da pandemia da COVID-19 e tendo em conta as orientações da Direção-Geral de Saúde, as residências serão ocupadas a 50% da sua capacidade, ou seja 31 camas (mais uma para pessoas com mobilidade reduzida).
No momento da visita às instalações, Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, salientou a diligência e profissionalismo dos técnicos municipais que acompanharam a obra, que decorreu dentro dos prazos de execução estipulados, “sem grandes complicações” e que “veio a tempo de a podermos disponibilizar para ser ocupada pelos alunos neste novo ano letivo”.
O Edil lembrou que esta intervenção resulta de uma estreita colaboração entre a CMA e a UA, que “trabalharam juntas tendo em vista um desígnio comum, que é tornarmos a nossa universidade, a nossa cidade e o nosso concelho mais desenvolvidos”. Para Jorge Almeida, a ESTGA tem, neste desenvolvimento, um papel de relevo, cujo reconhecimento é demonstrado pela Autarquia ao patrocinar “estas obras que são fundamentais” para a atratividade da ESTGA.
Pela primeira vez na sua história, a escola de Águeda viu serem ocupadas, na primeira fase de acesso ao Ensino Superior, todas as vagas disponibilizadas para este ano letivo, o que comprova a atratividade da escola de Águeda.
O Presidente da Câmara de Águeda frisou, no momento da visita, que a inauguração formal deste novo equipamento será feita num momento posterior, quando “as residências estiverem completamente ocupadas e no ativo”.
Impacto direto na qualidade de vida dos alunos
Paulo Jorge Ferreira, Reitor da Universidade de Aveiro, lembrou que as Residências Universitárias resultam “de um trabalho e esforços de muitos”. “Independentemente de toda essa trajetória, que tornou possível o presente, a Câmara atual tem sido inexcedível na colaboração com a Universidade de Aveiro e criou todas as condições para que a realidade fosse esta que hoje vivemos, com impacto direto na qualidade de vida da escola, no curso dos nossos estudantes, na atratividade da escola e também da própria cidade e na valorização de toda esta região”, declarou o Reitor.
Apesar de visivelmente satisfeito com este novo espaço, Paulo Jorge Ferreira frisou que ter 63 camas disponíveis para os estudantes “é um incremento substancial”, mas que “é preciso continuar a trabalhar”, argumentando que é necessário “ter a noção de que esta é uma região em desenvolvimento” e que “a escola tem capacidade para ir mais longe”.
Recorde-se que a requalificação das residências universitárias, localizadas na Rua Comandante Pinho e Freitas, implicou um investimento de 592.862,70 euros e envolveu dois tipos de intervenção: obras de construção de raiz (novo edifício autónomo) e obras de restauro (executadas nos edifícios e anexo existentes).
O complexo é composto por quatro edifícios, sendo que dois são blocos de apartamentos, com dois pisos cada (rés-do-chão e 1.º andar), que disponibilizam um total de 63 camas; um outro é um espaço polivalente, situado nas traseiras destes blocos (com casa-de-banho, lavandaria e zona técnica); e o outro, na zona lateral do complexo, destina-se a escritório e a uma zona de entrega de roupa.
Quanto aos edifícios centrais são constituídos por oito apartamentos, sendo que cada um tem quatro quartos duplos (à exceção de um quarto num dos apartamentos, que é simples e destina-se a pessoas com mobilidade reduzida), cozinha com copa, três casas-de-banho (uma completa, uma com duche e outra de serviço) e uma zona de entrada onde está disposta uma pequena área de estudo. O complexo tem quatro lugares de estacionamento, sendo um para pessoas com mobilidade reduzida.