Economia

INDAQUA é responsável por um terço da energia produzida na rede em baixa do setor da água

Através de painéis fotovoltaicos e do aproveitamento do biogás, a INDAQUA produz anualmente cerca de quatro milhões de kWh. Esta energia faz com que 20% da operação do Grupo seja autossuficiente e assegurada de forma 100% verde.

Todo o setor em baixa do abastecimento de água e das águas residuais produz pouco mais de 12 milhões quilowatts-hora (kWh), ao longo de um ano, de acordo com dados de 2021, os últimos disponibilizados pelo regulador (ERSAR). Já em 2022, a INDAQUA assegurava um terço desta energia, produzida a partir de fontes 100% renováveis.

Em 2022, o Grupo INDAQUA produziu quase quatro milhões de kWh, a partir de vários dos territórios em que garante o abastecimento de água e/ou a gestão de águas residuais: Barcelos, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Paços de Ferreira e Santa Maria da Feira. Por ser energia 100% verde, foi evitada a emissão de 1.025 toneladas de CO2 para a atmosfera.

A produção de energia do Grupo INDAQUA é feita de duas formas. Por um lado, através de painéis fotovoltaicos instalados em diversos equipamentos, como as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), reservatórios e estações elevatórias. Por outro lado, uma dessas ETAR, em Matosinhos, tem ainda capacidade para produzir biogás, a partir das lamas geradas no processo de tratamento de águas residuais.

A energia produzida é utilizada na própria operação da INDAQUA, que já era 21% autossuficiente, em 2022, na média das empresas do Grupo. Entre elas, destacava-se a INDAQUA Matosinhos, cuja operação garantia um nível de autossuficiência de 52%. Cinco anos antes, em 2017, esta percentagem era de apenas 1%.

“É essencial que este setor, consumidor intensivo de energia, assuma um papel de destaque na promoção da sustentabilidade a todos os níveis, incluindo na sua descarbonização. Procurar formas de minimizar o consumo é essencial, mas não menos importante do que implementar formas de produção e aproveitamento de energias renováveis”, afirma Pedro Perdigão, CEO do Grupo INDAQUA. “Até ao momento temos vindo a investir na produção para o autoconsumo. O próximo desafio será avançar com comunidades de energia que nos permitam partilhar a capacidade disponível em instalações com menor consumo com outras com maior consumo, mas menor disponibilidade para produção”, acrescenta.

O Grupo INDAQUA tem instalados, no total das suas empresas, perto de dois mil painéis fotovoltaicos.

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