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Rui Rio critica Tribunal de Contas e prometeu notícias “em breve” sobre o Aleixo

O presidente da Câmara do Porto disse que as empresas municipais GOP e Domus Social “não podem executar um euro porque estão à espera que o Tribunal de Contas dê o visto” ao acordado com a autarquia.
Rui Rio, que falava durante a Assembleia Municipal na segunda-feira à noite, referiu que “já lá vai mais de um mês e meio” desde que as empresas e a Câmara aguardam pelo visto solicitado.
“Incomoda-me não se conseguir fazer nada por falta de um visto”, acrescentou.

Em resposta a uma questão que lhe foi feita pelo PS, o autarca prometeu que “em breve” prestará informações sobre o Bairro do Aleixo e o que vai ser feito até ao final do seu mandato, no âmbito da intervenção planeada para aquele complexo residencial.
Uma das cinco torres do bairro foi demolida por implosão a 16 de dezembro de 2011, no âmbito de uma operação imobiliária para criar ali um empreendimento habitacional de luxo.
Os moradores terão de sair e ser realojados noutros locais da cidade, nomeadamente em casas da Baixa portuense, que o fundo imobiliário constituído para explorar os terrenos do Aleixo se comprometeu a recuperar.
“Tivemos informações de que estava prevista a demolição de mais uma torre” até ao fim do mandato do atual executivo, afirmou o deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro, dirigindo-se a Rui Rio.
O PS pediu também informações sobre o financiamento da operação e o realojamento dos moradores do Aleixo, um dos bairros problemáticos da cidade devido ao consumo e tráfico de droga.
Rio respondeu que “mais de duas demolições será muito difícil” concretizar no tempo que lhe resta como autarca do Porto.
O financiamento “está resolvido”, afirmou.
O processo relativo às “novas casas” para os moradores “devia estar mais avançado”, admitiu também, reafirmando que “em breve” dará notícias sobre a operação.
O presidente da Junta de Freguesia de Ramalde, Manuel Maio, do CDS, pediu a Rui Rio atenção para o que se passa na Ilha do Arouca, onde há “um problema muito complexo” relacionado com o “consumo e o tráfico de droga em alta escala” e uma situação de “insegurança total”.
“Está ao alcance do presidente da câmara resolver aquele problema”, considerou Maio.
Rio respondeu-lhe dizendo que “aquilo é um problema de polícia” e Maio contrapôs realçando que “a Câmara resolve o problema demolindo” construções locais que lhe pertencem.

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