Destaque
Zoo Santo Inácio: a magia da luz natalícia num habitat selvagem
Já abriu ao público a exposição imersiva "Luzes Selvagens - Wild Lights", no Zoo Santo Inácio, em Avintes, Vila Nova de Gaia. Nesta terceira edição desta experiência imersiva, mais de 600 figuras de animais e plantas iluminadas ocupam mais de um quilómetro do recinto, dando cor, brilho e vivacidade a este habitat de vida selvagem. Os visitantes são convidados a descobrir um ambiente mágico e singular, a conhecer as espécies animais que o Zoo preserva e a vivenciar experiências inesquecíveis. Passar pelo Zoo Santo Inácio é mais uma sugestão do roteiro natalício da Agência de Informação Norte.
Seja olhando para os recantos de terra no chão, seja olhando para o alto dos ramos das árvores, a reação é a mesma: de sorriso, de empatia e deslumbre com a beleza de cores que abrilhantam o escuro da noite e que adornam um espaço rico em vida animal, transformando-o numa “selva” luminosa e divertida.
Mais de 600 figuras de animais e de plantas insufláveis e iluminadas compõem a exposição imersiva “Luzes Selvagens – Wild Lights”, que pode ser vista no Zoo de Santo Inácio, em Avintes, Vila Nova de Gaia, até ao final de fevereiro de 2025.
Nesta terceira edição desta experiência imersiva, os visitantes são desafiados a percorrer mais de um quilómetro do percurso do Zoológico, ao longo do qual estão dispostas essas figuras que “transformam a noite numa experiência mágica para toda a família”, assegura Teresa Guedes, diretora do Zoo Santo Inácio. Entre as experiência possíveis, enumera a responsável, o público pode “entrar na Casa dos Animais Noturnos, onde vivem mais de 40 espécies, como morcegos, tarântulas e escorpiões, e pode entrar no Mundo Tropical, onde se encontram voadores e rastejantes, como araras, anacondas e faisões”. Os visitantes são também desafiados a participar em muitos jogos interativos, como balancés e baloiços iluminados.
O objetivo desta exposição é, diz Teresa Guedes, “proporcionar uma experiência única que permite explorar o Zoo de uma perspectiva diferente”, até porque “o inverno revela um lado surpreendente da natureza, sendo possível observar espécies que no verão são mais discretas, o que tem vindo a surpreender os amantes da vida animal”. Assim sendo, “para tornar esta estação ainda mais especial, as Luzes Selvagens complementam a visita, convidando miúdos e graúdos a deixarem-se ficar para o anoitecer, onde os espaços ao ar livre se transformam num ambiente mágico e encantado”.
As luzes da exposição ligam-se, todos os dias, às 16h30 e apagam-se pelas 20h30. Mas, antes dessa transformação camaleónica, há muito para descobrir neste que é o maior parque zoológico do Norte de Portugal. Ocupa, atualmente, uma área de 15 hectares, de um total de 60 hectares, e “tem ao seu cuidado 700 animais de 150 espécies, tendo já favorecido o nascimento de mais de 275 crias integradas nos programas de Preservação de espécies ameaçadas EEP”, descreve a diretora do espaço.
Entre essa população animal do Zoo Santo Inácio, encontram-se exemplares de espécies raras ou em vias de extinção, já que este Zoo participa em cerca de 40 programas europeus de proteção e preservação de espécies que se encontram em risco de desaparecer para sempre (o chamado programa EEP). “É o caso do Leão Asiático, da Gazela Dama, do Veado das Filipinas, dos Pinguins de Humboldt, das Hienas malhadas, do Rinoceronte sul africano, do Saguim cabeça de algodão e do Lemur vermelho”, exemplifica Teresa Guedes.
Para tratar dos 700 animais ao seu cuidado, o Zoo Santo Inácio tem uma equipa “constituída por 18 elementos, incluindo veterinários, tratadores, curadores e responsável técnico”. No total, a equipa é “composta por 55 elementos full-time e, na época de verão, acrescem mais colaboradores”.
O objetivo é fazer crescer, ainda mais, a oferta do Zoo. Em curso está o projeto da futura expansão e o terreno já está a ser preparado nesse sentido. “Será uma expansão da atividade e de terreno visitável de aproximadamente mais 4,5 hectares, com abertura ao público prevista para finais de 2027, que contará com espécies animais novas, espaços de restauração maiores e mais modernos, sempre rodeados por uma natureza única”, revela Teresa Guedes.
Trata-se de um acréscimo de área para tornar este santuário de vida animal ainda mais rico, mais diferenciador e capaz de proporcionar mais experiências memoráveis.