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WOW: Experiências sensoriais, neste Natal, para os apaixonados por chocolate

O Museu Interativo do Chocolate do quarteirão cultural WOW, em Vila Nova de Gaia, desafia os aficionados do chocolate a fazer do Natal uma doce prova sensorial. Para as crianças, estão disponíveis workshops de chocolate, para aprender a fazer cake pops de chocolate, para conhecer a história do mesmo e é possível celebrar festas de aniversário lambuzadas de cacau e açúcar. Para os adultos, há workshops de degustação de chocolate, para saber como melhor degustar chocolate, e há workshops de harmonização, para aprender a combinar chocolate com vinho do Porto.

O WOW, quarteirão cultural de Vila Nova de Gaia, apresenta, neste período de Natal, uma série de iniciativas dirigidas às crianças e aos adultos. Se a animação natalícia está presente na praça central, com uma altaneira árvore de Natal de 13 metros de altura e um carrocel, há também um mercado gastronómico, aos fins de semana, e um Mercado de Natal, com marcas nacionais e produtores locais, no Street Market. Marta Bravo, diretora de retalho no quarteirão cultural, explica que “o objetivo é criar a oportunidade perfeita para comprar presentes originais, que fogem do lugar-comum e que podem ser adquiridos sem filas de trânsito e sem confusão”.

Mas o grande atrativo para as crianças são mesmo os workshops de chocolate, designados Chocolatinhos, promovidos pelo Museu Interativo do Chocolate, até ao dia 5 de janeiro. Dirigidos a um público entre os 4 e os 12 anos, “nestes workshops hands-on, as crianças podem aprender a fazer a sua própria árvore de Natal, decorada com tópicos natalícios, e podem aprender a fazer chocolate”, contextualiza Fábia Ribeiro, responsável pelos workshops. Estas “experiências muito práticas e muito divertidas podem ser conciliadas com as visitas aos museus do quarteirão cultural, incluindo a visita ao próprio Museu Interativo do Chocolate”.

O objetivo é  “proporcionar um serviço completo, em que os mais novos experimentem, metam a mão a massa, tenham uma experiência sensorial, sentindo aromas, mexendo em texturas e desenvolvendo competências de motricidade, ao mesmo tempo que exploram o seu lado criativo, mas também aprendam de onde vem o cacau e como é feito o chocolate.

As crianças que fazem anos em dezembro podem, igualmente, celebrar o aniversário no local, já que está disponível o serviço de “festas de aniversário com diferentes atividades que incluem a visita ao Museu do Chocolate, fazer cake pops alusivos ao Natal, cantar os parabéns e oferta do WOW de uma caixa com chocolates e outros produtos que as crianças adoram”.

Os responsáveis por esta programação estimam que “mais de cinco mil crianças visitem o Museu Interativo do Chocolate e participem nos worshops”, entre alunos de escolas, crianças de instituições e público em geral, avança Fábia Ribeiro à Agência de Informação Norte.

Para os adultos, estão disponíveis “workshops de degustação e de harmonização”. Explica Fábia Ribeiro que “os workshops de degustação duram 30 minutos e neles aprende-se a provar chocolate”. As pessoas “são guiadas por um especialista do museu para usar os cinco sentidos, ou seja, é uma prova multisensorial, em que são usados todos os sentidos para aprender a provar o chocolate e a degustar”. Já o workshop de harmonização, “tem a duração de uma hora e ensina as pessoas a provar chocolate com vinho do Porto, combinando as ferramentas necessárias para que possam tirar mais partido de ambos”.

Chocolate para todos

Estas experiências sensoriais só ficam completas com uma visita ao Museu Interativo do Chocolate, um dos vários núcleos museológicos do quarteirão cultural. Neste espaço, os visitantes podem desfrutar de uma experiência imersiva que vai do mundo do cacau até ao mundo do chocolate. A história do chocolate e das civilizações que usaram cacau, conta-se em vídeos, em fotografias e textos explicativos, em peças originais de consumo de bebidas com cacau, peças usadas em cerimónias religiosas com cacau, peças cerâmicas e de prata para servir chocolate, como é o caso e chocolateiras, xícaras e chávenas de porcelana de Viena, do século XIX.

Neste museu, os  visitantes podem também observar uma lata de ração de chocolate usada pelo exército americano na II Guerra Mundial, latas históricas de marcas de chocolate em pó, como a Ovaltine, moldes dos séculos XIX e XX de fabriqueiras de chocolate, como a Lindt. O espaço dispõe, ainda, de uma réplica de plantação de cacau, de uma sala com televisores de diferentes décadas com anúncios publicitários de chocolate, de uma parede com posters publicitários de várias marcas de chocolate, de uma outra parede com invólucros de diferentes tipos de chocolate de vários países do mundo. Há também favas de cacau para o visitante provar e recipientes de vidro com diferentes aromas de chocolates do México, da Venezuela, do Equador, da Bolívia, de Madagáscar e da Indonésia, que as pessoas podem cheirar.

A ideia é que o público possa explorar as origens do chocolate e todo o seu processo de transformação, desde o grão de cacau até à barra de chocolate, culminando esse processo exploratório numa fábrica de chocolate em pleno funcionamento dentro do museu. Aqui, o visitante pode acompanhar o fabrico dos chocolates da marca “Vinte Vinte”, a marca do próprio museu, a que cerca de dez funcionários dão cor e forma.

Desde a separação das favas, até à moagem, passando pela feitura da pasta de chocolate até à colocação em formas e embalamento, tudo é feito neste local. Há chocolates negros e acastanhados, com diferentes percentagens de cacau, e há chocolates brancos, numa diversidade que faz jus à ideia de chocolate para todos. O visitante pode provar, na fábrica, qual dos chocolates gosta mais, pode mandar personalizar chocolate a seu gosto e, no fim da visita, também pode tentar a sorte numa máquina semi-guiada manualmente que apanha (ou não) chocolates depositados numa vitrine para oferecer a quem manusear a máquina e conseguir que o gancho da mesma agarre um chocolate ou mais chocolates.

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