Inteligência Artificial para Oncologia em debate com vários especialistas

A inteligência artificial (IA) tem vindo a desempenhar um papel cada vez mais predominante nas nossas vidas, desde a vertente social, passando ainda pelo campo biomédico. Com o intuito de dar a conhecer os seus fundamentos e mais recentes desenvolvimentos, especialmente na área da oncologia, no próximo dia 14 de dezembro, pelas 15h00, a Hipácia – Associação dos Investigadores Italianos em Portugal – vai promover o evento “Inteligência Artificial para Oncologia – Novas Fronteiras, da academia à sala de cirurgia”. A iniciativa conta também o apoio da Embaixada de Itália em Lisboa e da Fundação Champalimaud.
Com o objetivo de analisar as novas tecnologias que recorrem à inteligência artificial para ajudar em fases que vão desde a deteção até ao combate do cancro, o evento irá arrancar com as intervenções de Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud, Francesca Guariglia, chefe de missão adjunta da Embaixada de Itália em Lisboa e Davide Accardi, presidente da Hipácia. Já no que diz respeito ao debate do tema propriamente dito, o mesmo arranca com as apresentações de Leonardo Vanneschi – professor na Universidade NOVA de Lisboa – e o João Santinha – Computational Clinic Imaging Group, Fundação Champalimaud – que vão explicar o que é a inteligência artificial, ilustrando o resultado de uma recente colaboração entre especialistas italianos e portugueses para desenvolver software que possa ajudar no diagnóstico, tratamento e previsão de possíveis recaídas do cancro da mama, através da análise de imagens biomédicas.
Seguem-se as intervenções de Catarina Barata – professora do Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico –, que está a trabalhar no desenvolvimento de software baseado em IA para diagnóstico de melanoma que em breve será integrado numa aplicação para smartphones, e ainda de Pedro Gouveia – da Unidade de Cancro da Mama da Fundação Champalimaud –, que irá explorar as aplicações atuais e futuras da inteligência artificial na área da cirurgia médica. Após este momento, será aberta a discussão, no formato de mesa-redonda, que terá como moderadora a neurocientista e perita em dados, Cecilia Mezzera.