“Voltar ao Coliseu do Porto tem um sabor a abraço, amor e verdade, tem sabor a saudade”. É desta forma que Dulce Pontes revela o tão aguardado regresso a uma das melhores salas de espetáculos do Porto. A cantora vai voltar ao Coliseu do Porto a 17 de Janeiro numa viagem musical entre o passado e o presente. A última vez que a artista pisou o palco da sala mítica do Porto foi a 5 de Maio de 1995. “O espetáculo consiste na tour que iniciei há 3 anos, à qual chamei «Portos de Abrigo», totalmente com temas inéditos. Claro que vou incluir todas aquelas músicas que fazem parte do meu/nosso caminho, fado, folclore e música popular portuguesa”.
Dulce Pontes é há muito um caso único da música nacional. Com uma carreira com mais de 25 anos, a cantora foi já distinguida e reconhecida com vários prémios, entre os quais, o Prémio «Luigi Tenco». Em Agosto último, Dulce Pontes atuou no Festival Noches Mágicas de La Granja, em Segóvia, em Espanha, onde apresentou o seu próximo álbum «Puertos de Abrigo».
A criadora de «Lusitana Paixão» nasceu no Montijo e revela aos 45 anos que tem “muitas saudades de cantar em Portugal, a última vez foi em Bragança em 2012. E sinto que o público português também”.
Quanto a novos trabalhos discográficos, tem agendado, para inícios de 2015, “um duplo álbum com DVD, que contém concertos gravados em Roma (2013) e Budapeste (2014), chamando-se «Peregrinação»”.
Recorde-se que Dulce Pontes foi eleita em Espanha, em 2014, a Melhor Solista Feminina Latina, à frente das cubanas Celia Cruz e Gloria Estefan. Também este ano a cantora recebeu, em Itália, o Prémio Tenco, que distingue um intérprete ou criador na área da canção de autor.
Empurrada pela sua participação no Festival da Eurovisão, Dulce Pontes tem construído uma carreira equilibrada entre temas inéditos, a modernização do fado e a recuperação de canções tradicionais portuguesas.
Já nos anos 90, destacou-se pela versão do clássico de Amália, «Canção do Mar». Em 1996, a sua voz chega a Hollywood no filme «Raíz do Medo» e estendeu-se por colaborações como a com Ennio Morricone, compositor dos westerns de Sérgio Leone.
Os bilhetes para este espetáculo ‘único’ custam entre 12,50 e 30 euros.
Foto: AIR
Eu vi em Lisboa no a 7 e ainda estou nas nuvens!Grande Dulce Pontes!
A nossa grande voz tem cantado por muitos palcos do mundo,divulgando e valorizando a música portuguesa!Dulce Pontes tem sido distinguida e premiada e muito aplaudida por todos os países por onde passa!Vamos lá povo que lavas no rio…vamos lá aplaudir de pé a nossa Dulce Pontes!
Voz fantástica