Teatro
As cartas nunca lidas são agora abertas no Teatro Carlos Alberto
Em cena de 30 de outubro a 2 de novembro, no Porto
Podia ser um tweet, uma publicação no Facebook ou até mesmo um e-mail. Mas são cartas perdidas, rejeitadas ou que nunca foram abertas que ganham vida no espetáculo Niet Hebben [Carta Rejeitada]. Depois da estreia em Lisboa no LU.CA – Teatro Luís de Camões, as histórias que se cruzam, desdobram e revelam chegam ao Teatro Carlos Alberto (TeCA), no dia 30 de outubro, às 19h00. A peça que pretende refletir sobre o feminismo, a guerra, o pós-colonialismo, a arte, a censura ou o amor conta com a criação e interpretação de Crista Alfaiate e apoio à criação de Cláudia Gaiolas e Diogo Bento.
Recuando mais de 300 anos na História, a carta nunca lida de uma cantora de ópera e abandonada num velho baú holandês é resgatada para dar vida a Niet Hebben [Carta Rejeitada]. O espetáculo serve-se desta personagem dramática e teatral, também ela perdida e reencontrada nas cartas, para estabelecer pontes entre as diferentes épocas e gerações, abordando alguns dos temas mais pertinentes da atualidade. Tal como Crista Alfaiate conta no programa de sala: “Isso foi importante para nós, permitindo abarcar alguma brecha inter-geracional com o público juvenil a que nos dirigimos”.
O espetáculo-carta, que resulta de uma coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões e Teatro Nacional São João (TNSJ), está em cena até dia 2 de novembro: quarta-feira e sábado, às 19h00; quinta-feira, às 15h00; e sexta-feira, às 21h00. A peça é para maiores de 12 anos e o preço dos bilhetes é de 10 euros. No dia 2 de novembro, às 19h00, o TeCA acolhe uma Sessão Descontraída destinada a todos aqueles que procurem um ambiente mais informal num espaço cultural (por exemplo, indivíduos com deficiência auditiva, visual ou intelectual).
Foto: DR