Sociedade

OLI fabrica viseiras para doar a hospitais

Empresa de Aveiro tem capacidade para 20 mil viseiras por semana

A OLI, a segunda maior produtora europeia de autoclismos, dá o seu contributo industrial no combate nacional à pandemia da Covid-19, produzindo um suporte de viseira que auxiliará a proteção dos profissionais de saúde no tratamento dos doentes com o novo coronavírus.
Na fábrica sediada em Aveiro, que se encontra a laborar 24 horas por dia e sete dias por semana, serão fabricadas 20 mil unidades por semana e 80 mil por mês. Este material de proteção individual será entregue, gratuitamente, aos hospitais do Norte, do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo a partir de 6 de abril.
Para o desenvolvimento deste projeto foi determinante as competências de engenharia da OLI Moldes, uma moderna unidade industrial que a OLI inaugurou há dois anos no seu complexo industrial, com o objetivo fabricar moldes complexos para as indústrias automóvel e hidro-sanitária de todo o mundo.
A OLI foi desafiada pela empresa ERISING e pelo INEGI para produzir, em condições e quantidades industriais, um suporte de viseira para entregar aos hospitais. Rapidamente, adaptámos para a tecnologia de injeção de plástico o design de um suporte da viseira individual de proteção, desenvolvido pelo projeto colaborativo humanitário COVID-19 que envolve ISEP, FEUP, INEGI e LAETA. Este modelo de viseira tem a particularidade de dispor de duas versões, com ou sem cobertura superior, consoante a sua utilização hospitalar, em combinação com outros equipamentos de proteção como cogulas e fatos. Este é um dos equipamentos de que os profissionais de saúde mais precisam para lutar contra a pandemia, por isso, aceitamos este desafio no primeiro momento”, explica o Presidente da OLI, António Oliveira.
Se a procura o justificar, poderemos avançar com um novo molde com maior capacidade de produção. Pensamos ainda informar os nossos parceiros de Espanha e de Itália para a possibilidade de oferecermos estas viseiras para serem distribuídas nas unidades hospitalares das suas regiões”, acrescenta.
Foto: DR

 

 

 

 

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