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Braga aposta na prevenção de incêndios florestais

Decorreu ontem, na Falperra, a apresentação do Dispositivo Municipal de Vigilância e Primeira Intervenção. Este dispositivo é constituído por equipas da Proteção Civil Municipal, Polícia Municipal, GNR, PSP, RC6, Bombeiros Sapadores, Bombeiros Voluntários, Sapadores Florestais e Unidades Locais de Proteção Civil do Concelho. Os objetivos passar por efetuar uma vigilância florestal com o intuito de detetar incêndios de forma precoce, possibilitando uma rápida intervenção, e funcionar como meio dissuasor.
De acordo com Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, a articulação existente entre as diversas entidades que compõem este dispositivo, que ao longo de todo o ano trabalham em todo o território para minorar os riscos e terem a capacidade de dar uma resposta rápida e eficaz em caso de incêndio. “Temos efetuado nos últimos anos um investimento considerável na dotação e manutenção de meios. Nunca teremos condições para dizer que estamos totalmente inumes a qualquer tipo de risco, mas podemos garantir aos Bracarenses que tudo estamos a fazer para, no limiar do controlável, estarmos o mais preparados possível para fazer face às circunstâncias que vamos enfrentar”, disse.
O Autarca lembrou ainda que a prevenção dos fogos florestais é uma responsabilidade que se alarga a todos os cidadãos. “Este é um esforço coletivo e os cidadãos são os primeiros a poderem contribuir para o mesmo através da adoção de comportamentos responsáveis e vigilantes”, afirmou.
Nesse sentido, relembre-se que o Município disponibiliza gratuitamente a utilização de bio trituradores para a eliminação de sobrantes agrícolas, florestais e de jardinagem, reduzindo assim o número de incêndios provocados pelo descontrolo de queimas.
O Dispositivo Municipal de Vigilância e Primeira Intervenção conta, para as ações de vigilância, com um efetivo de 32 operacionais e 14 viaturas. Já na primeira intervenção o número de operacionais sobe para cerca de 65. Para além da dotação de meios, realizaram-se também ações de conservação dos caminhos florestais – resultando na beneficiação de cerca de 42 quilómetros de caminhos florestais e acesso ao miolo da floresta para acesso mais eficaz dos meios de combate ao fogo – e de beneficiação de pontos de água para abastecimento de meios aéreos – garantindo a cobertura adequada de todo o Concelho.

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