Cultura
Sara Barros Leitão apresenta a história do trabalho doméstico, no Auditório de Espinho
A atriz Sara Barros Leitão vai apresentar-se nos dias 2 e 3 de fevereiro, às 21h30, no Auditório de Espinho com a sua peça: “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”.
O “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”/ Cassandra escrito, dirigido e interpretado por Sara Barros Leitão, é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para o espetáculo que terá palco no Auditório de Espinho, esta sexta, já esgotado, e sábado.
A partir de arquivos do Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal e de entrevistas, Sara Barros Leitão conta a história sobre o trabalho doméstico, maioritariamente realizado por mulheres, com recurso a objetos que estarão em cena, como uma máquina de lavar roupa, um balde, detergentes e molas.
A cor que predomina é o rosa, a cor das luvas de latex usadas nas limpezas, e o vermelho, a cor do Sindicato, da luta. E serão estas as cores em que Sara Barros Leitão irá encenar.
Sara Barros Leitão, nascida a 31 de julho de 1990, no Porto, é uma atriz e encenadora portuguesa. Formou-se em Interpretação pela Academia Contemporânea do Espetáculo e começou a sua carreira na série portuguesa “Morangos com Açúcar”.
Em 2012, a atriz ganhou o prémio de Melhor Atriz no Festival CLAP, com a sua atuação no filme “SARA”. Já em 2014 foi nomeada, através da sua atuação na minissérie portuguesa “Mulheres de Abril”, como a Melhor Atriz Secundária nos prémios Áquila e Prémios Fantastic Televisão.
No cinema, Sara, destaca-se nas longas-metragens “Pecado Fatal”, filme ao qual em 2014, a atriz foi nomeada como Melhor Atriz Principal, nos Prémios Sophia e Globos de Ouro e “Aristides Sousa Mendes, O Cônsul de Bordéus”.
Atualmente, Sara Barros Leitão divide-se entre os trabalhos, como atriz, co- fundadora da direção artística da Carruagem e estudante em Estudos Clássicos na Faculdade de Letras, da Universidade de Lisboa.
Foto: Diana Tinoco
