Lazer
Viagem Medieval: dentro do reboliço, há um refúgio para o corpo e para o espírito
Oásis de calmaria e relaxamento, os Banhos São Jorge são um tesouro que quinhentas a seiscentas pessoas descobrem, diariamente, na Viagem Medieval, em Santa Maria da Feira. Situado na quinta do castelo, junto a um lago e a uma gruta, este espaço romântico proporciona banhos de pés, massagens e conexão com a natureza e poderá, no próximo ano, vir a permitir aos visitantes desfrutar de uma nova experiência mais prolongada e geradora de mais memórias.
A água do lago como elemento purificador e apaziguador. Os sons de harpa como arautos de amores mundanos. Uma ponte romântica como travessia de vidas unidas. E uma imponente gruta artificial como abrigo da arte trovadoresca recriada nos Banhos São Jorge, o recanto mais pacífico e bucólico espaço da Viagem Medieval, que está a decorrer em Santa Maria da Feira, até dia 11 de Agosto. É esta a envolvência cénica deste local de repouso do corpo e da mente, inserido na quinta do castelo e adornado pela densa vegetação e arvoredo que envolve o lago, a gruta e a ponte romântica em frente à gruta.
Neste ambiente, de perfeita harmonia com a natureza, os visitantes são convidados a usufruir da paz que o local emana e a beber um chá frio, nas tendas alinhadas pelas bordas do lago. De meia em meia hora, o cenário complementa-se com performances de dança e teatro, alusivas à mundividência de D. Duarte (o rei que dá o mote à edição deste ano da Viagem Medieval) e aos amores épicos e trágicos que fazem parte das teias da história portuguesa. Mas os visitantes podem também descalçar-se, para acalmar e refrescar os pés nos esguichos de água instalados em algumas dessas tendas. E podem, ainda, experimentar os unguentos (nome medieval para designar massagens) com duração entre dez minutos e meia hora. Estão disponíveis o unguento “Samus Infantes”, o unguento “Rosto de Princesa”, o unguento “Ombros de Guerreiro”, o unguento “Pernas Cansadas” e o unguento “Corpus Samus”. Vânia, uma grávida a meio do tempo de gravidez, acabara de fazer uma dessas massagens e confirmava sentir-se “agora melhor”, apesar de ter feito “a massagem sentada e não deitada, como gostava de ter feito”.
Teresa Vieira, Diretora das Termas São Jorge, a entidade promotora dos Banhos São Jorge, explica que, sendo este espaço de bem-estar “um aspeto diferente da Viagem”, a organização tem tentado, ano após ano, “melhorar muito mais o fluxo, para que as pessoas possam vir aos banhos no tempo útil”. Para isso, este ano, foi “reforçada a disponibilidade para os unguentos, porque é uma coisa que o público procura cada vez mais”. E mesmo as pessoas que, todos os anos, vão aos Banhos São Jorge para essas massagens encontram sempre alguma novidade, porque, diz a responsável, “alteramos os aromas e fazemos com que a experiência seja diferente”. Além disso, o facto de haver “esta ligação da natureza com a cultura, com animação reforçada à tarde e à noite e com a componente do bem-estar faz deste espaço um espaço mais especial e diferenciador”. Em média, por dia, passam pelos Banhos São Jorge “umas quinhentas a seiscentas pessoas”. Nelas incluem-se “as que fazem um desvio do bulício da Viagem, as que nunca vieram aos Banhos mas vêm por influência de alguém que lhes falou, outras que trazem amigos ou familiares e também os termalistas das Termas São Jorge”, o que gera “uma mistura engraçada de públicos”.
Proporcionar uma experiência mais prolongada, no próximo ano
Consciente de que este oásis que “capta um nicho de público” é um tesouro e “uma oferta diferenciadora que acrescenta valor à Viagem Medieval”, Teresa Vieira quer ampliar a oferta. Assim sendo, está a ser pensada para a próxima edição do evento, a criação neste espaço românico de “uma nova experiência e mais prolongada, a proporcionar ao público, para vivenciar a quinta do castelo, com o mínimo de impacto invasivo possível nos recursos naturais da quinta, respeitando o espaço da quinta”. Sem revelar detalhes sobre o projeto que tem em mente, Teresa Vieira assume que “é um sonho que gostava de ver concretizado no próximo ano”, até para que os visitantes possam usufruir mais deste paraíso e criar mais memórias neste ambiente de vegetação frondosa, intensa e exuberante, que faz lembrar os bosques dos contos de fadas.
Infelizmente este ano a experiência foi péssima! O “BANHOS DE S. JORGE “ poderá ser apenas “MOLHAR AS PERNAS “ …. depende das pessoas que estão no exterior para entrar !!! “ O REPOUSO DO CORPO E ESPÍRITO…” virou stress pela forma como alguém responsável da Organização nos falou perante a nossa indignação pelo acontecido. …!!!! Simplesmente Lamentável