Sociedade
Águeda cria Gabinete de Apoio às Vítimas do Incêndio (GAVI)
Equipa multidisciplinar está a dar acompanhamento às vítimas que perderam as suas casas e a todos os que foram afetados pelo incêndio.
A Câmara Municipal de Águeda criou o Gabinete de Apoio às Vítimas do Incêndio (GAVI), com uma equipa multidisciplinar para prestar assistência às pessoas do concelho que ficaram afetadas pelos incêndios que deflagraram na última semana.
“Depois de um trabalho feito pelos técnicos municipais, pronto e imediato, de socorro das pessoas que perderam as suas casas nos incêndios, para que ninguém ficasse sem teto, comida e fosse rapidamente encontrada uma solução, que era a necessidade mais premente no momento, decidimos criar este gabinete para prestar um apoio mais abrangente e multidisciplinar para que estas pessoas possam voltar à normalidade, seja na recuperação das suas casas ou na assistência à reorganização das suas vidas após uma situação devastadora como é um incêndio”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda.
O GAVI, que funciona nas instalações da Câmara Municipal, é composto por uma equipa de vários técnicos e profissionais, para prestar aconselhamento psicológico e social, orientação jurídica e prática e apoio à reintegração.
“Esta é mais uma resposta que o Município proporciona aos cidadãos, com uma equipa onde estão as nossas assistentes sociais e psicólogas, com um conjunto de soluções para que ninguém fique sem o apoio de que precisa neste momento difícil das suas vidas”, continuou Marlene Gaio, Vereadora da Ação Social do Município.
Este gabinete conta com a colaboração da delegação de Águeda da Ordem dos Advogados, que irá auxiliar na orientação sobre como lidar com questões legais, como seguros, compensações por danos materiais e questões judiciais relacionadas ao incêndio.
Prestará apoio também no processo de reconstrução, nomeadamente em como solicitar apoio financeiro, e em reaver documentos perdidos.
Foi igualmente contactada a Ordem dos Médicos Veterinários para apoiar o que for necessário e solicitado pelas pessoas afetadas pelo incêndio.
De referir que, até ao momento, foram identificadas 9 habitações próprias e permanentes que ficaram destruídas pelo incêndio e “todas as pessoas têm resposta habitacional”, assegurou Jorge Almeida, salientando que, nesta fase, essa era a prioridade.
Com o GAVI, o Município de Águeda concentrada de meios e recursos para responder às necessidades da população afetada, recolher a informação necessária e direcionar para que se possa avançar com os apoios públicos a estas famílias e empresas que vierem a ser definidos.