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Vídeo: Milhares de pessoas no primeiro dia do Meo Marés Vivas em Gaia

O festival MEO Marés Vivas está de regresso a Vila Nova de Gaia, entre hoje e domingo, num novo recinto, com capacidade para receber 40 mil pessoas. Apresenta mais de 35 bandas e artistas nacionais e estrangeiros, após dois anos de interregno, devido à pandemia de COVID-19.

Já arrancou o primeiro dia do Festival Meo Marés Vivas. Milhares de pessoas juntaram-se, num novo local, o antigo parque de campismo da Madalena, que dispõe de capacidade para receber entre 35 a 40 mil pessoas e disponibilidade de estacionamento

No recinto, além dos cinco palcos por onde vão passar mais de 35 bandas e artistas nacionais e estrangeiros, que vão atuar ao longo de três dias, inclui, pela primeira vez, uma roda de samba, onde a Orquestra Bamba Social atuará ao fim de tarde e noite. Está disponível um espaço de restauração.

Miguel Araújo foi o primeiro artista que fez levantar a poeira do recinto. Estava lançado o mote no palco principal. A banda britânica de indie rock, formada em 2003, Maximo Park, foram quem seguiu para o palco, e deram show aos festivaleiros que, rapidamente, encheram o recinto que olhava de frente o palco principal. Uma hora depois, foi a vez da banda inglesa James que, ao som dos seus êxitos, deram continuidade a um ritmo constante ao longo da sua atuação.

Jorge Lopes, CEO da PEV Entertainment, já tinha explicado que o investimento da edição deste ano ronda os “3 milhões de euros”, um valor que subiu cerca de 25% em relação à edição passada. Quanto ao novo espaço, o diretor do festival afirma a necessidade do público estar de forma “confortável”, o que também poderá justificar o facto de os bilhetes terem esgotado há vários meses.
Quem não desiludiu no primeiro dia do festival foi o canadiano Bryan Adams, o artista mais esperado da noite, ao som de muitos clássicos, reconhecidos logo aos primeiros acordes pela imensa plateia, aumentando a temperatura da noite.

Já passava da hora marcada quando o canadiano subiu ao Palco MEO e foi recebido com uma forte ovação pelas 30 mil pessoas que esgotaram o recinto. O canadiano estava em casa com um público que conhece bem. Em português, o cantor apresentou o tema e cumprimentou a multidão: “Sou o vosso cantor esta noite. Esta música chama-se ‘Shine a Light’.
Ao longo da noite  foi conversando com os fãs de vieram de vários pontos do país. Sempre que possível em português.  “Beijinhos” terá sido a palavra mais ouvida no recinto pelo cantor.

Antes de Bryan Adams subir ao palco principal do MEO, James que prepararam os festivaleiros para o cantor canadiano. Durante aproximadamente uma hora e 45 minutos, a banda levou os presentes ao rubro com os seus êxitos. Começaram por saudar os festivaleiros também em português. “Olá, Porto”, disse Tim Booth logo no arranque da atuação. Corrigiu de imediato Saul Davies,: “Não é Porto, é Vila Nova de Gaia”.

“Comprei os bilhetes já em dezembro do ano passado”

O gosto pela música e a oportunidade de ver e ouvir, pela primeira vez, Bryan Adams, levaram Carla Assunção e o marido, ambos com 50 anos, ao primeiro dia do festival. “Quando soube que o seu nome fazia parte do programa, fiquei logo entusiasmada. Comprei os bilhetes já em dezembro do ano passado”, assegura. Apesar de considerar que os bilhetes “foram um pouco caros”, ver ao vivo um dos seus artistas de eleição mereceu esse “sacrifício”. “Eu sou fã dele desde os meus 13 anos. Para mim é a concretização de um sonho antigo”. A presença no festival não é uma estreia para este casal de Oliveira de Azeméis. “É a segunda vez que vimos ao Marés Viva. Foi o cantor Sting que nos arrastou até cá na altura”, conta.

José Luís Coelho esperava com espetativa a hora do concerto. Assumiu ser “menos festivaleiro”, no entanto, quer ver também os James. “O ambiente de um concerto para quem gosta fica sempre gravado. O espetáculo, as pessoas, tudo em redor, luz, som, movimento” principalmente “quando estivemos durante dois anos privados destes encontros”, enfatiza.

Pedro Matias, de 26 anos, que se encontrava entre a multidão, assegura à Agência de Informação Norte que o melhor público de festivais é o do norte. “Manifestamos que gostamos com a maior alegria do mundo, que estamos felizes, com esta liberdade e com o regresso deste e de outros festivais”.


Luísa Pinto veio de Guimarães. “Este espaço é muito agradável, é mais amplo, e reúne todas as condições para a realização deste evento”. A jovem estudante não escondeu a satisfação de voltar aos Festivais. “Foi uma ausência dolorosa. A vida tem que seguir em frente, mesmo correndo riscos”, afirmou.

Já Luís Pinto, também da cidade berço, admitiu sentir falta destes encontros. “Não estava a ser fácil. Não venho por nenhum artista especial. Venho para me divertir com os colegas da faculdade”, considerou.

Amanhã, sábado, dia 16, sobem ao palco Bárbara Tinoco, Dino D’Santiago, Maluma, Rita Rocha e Angie Mcmahon. No último dia do festival, serão senhores do palco principal Anitta, Jessie J, e a encerrar, Diogo Piçarra.

Nota . Ainda não foram publicadas imagens de Bryan Adams, uma vez que a Agência de Informação Norte aguarda a autorização do artista. Os seus representantes alegaram, em formulário, que as fotografias “são aprovadas diretamente pelo Bryan”, e que esse tem sido o critério do artista. Bryan Adams apenas se deixou fotografar durante a primeira canção e no meio da multidão

 

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