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Centro Hospitalar de Gaia/Espinho cria equipa médica dedicada ao rastreio

O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE) criou uma equipa com 34 médicos dedicada ao rastreio epidemiológico de Covid-19, prevendo realizar cerca de 5000 mil inquéritos até ao final da primeira semana de fevereiro, divulgou hoje aquela instituição.

Numa publicação na página oficial da rede Facebook, o CHVNGE explica que aquela é “a primeira equipa hospitalar nacional integrada no Projeto de Rastreio Colaborativo da ARS-Norte” e que vai trabalhar em parceria com a Unidade de Saúde Pública (USP) do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Gaia/Espinho, distrito do Porto.

O objetivo é garantir a definição do isolamento profilático em casos confirmados de Covid-19, identificar contactos de alto e baixo risco, emitir testes de deteção do novo coronavírus e de declarações de isolamento profilático, esclarecer dúvidas e o apoio clínico a utentes com sinais ou sintomas de Covid-19.

“A USP do ACeS Gaia/Espinho, pelo elevado número de casos diários de COVID-19 (atualmente mais de 1.000/dia,) não conseguia realizar os inquéritos epidemiológicos a todos os casos confirmados, bem como determinar as medidas necessárias ao seu isolamento. Neste sentido, foi solicitada a colaboração de diversas instituições no apoio a este processo, entre as quais o CHVNGE”, explica no texto o supervisor da nova equipa, Firmino Machado, médico especialista em Saúde Pública e responsável pelo consultório do investigador do CHVNGE.

Desta forma, explica o texto, “é expectável que os inquéritos epidemiológicos possam ser realizados de forma atempada, a todos os casos confirmados de infeção por Covid-19, na área de abrangência do ACeS Gaia/Espinho, no prazo de 24 horas após o seu diagnóstico”.

Os 34 médicos, que integram a equipa em regime de voluntariado, estão a trabalhar naqueles inquéritos desde 17 de janeiro, estando previsto que a equipa permaneça em atividade até a final da primeira semana de fevereiro.

A covid-19 provocou 5.593.747 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.613 pessoas e foram contabilizados 2.254.583 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

JCR//LIL

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