Nesta comédia, todas as personagens estão longe de imaginar que, desde o momento em que se conhecem, as suas vidas vão mudar para sempre.
“Depois da “Grande Ressaca”, Alberto (Carlos Cunha), abandonado por todos, acabou por viver uma relação com Daisy, um travesti. A relação foi fugaz. Mas intensa. E Alberto é hoje um homem sozinho, amargurado e sobretudo… baralhado, quanto à sua verdadeira orientação sexual.
Óscar, tio-padrinho de Alberto, ao saber que Alberto está sozinho, decide ajudá-lo e envia para a Lisboa a sua filha Lúcia – uma beata encalhada de quase quarenta anos –, para auxiliar nas tarefas domésticas e convencê- lo a ir viver para a província. Acontece que, uma vez em Lisboa, a própria jovem aldeã quer tudo, menos voltar para lá.
Nesse mesmo dia, chega ao prédio um jovem casal, Marta e Marco (que comprou a casa de Jaime, ex-vizinho), que está noivo, de casamento marcado. Consigo trouxeram a mãe de Marco, Maria do Céu – viúva há vinte anos –, supostamente para ajudar nos preparativos do casamento e da vida a dois, embora na verdade o que ela quer é não perder o filho de vista… e para uma mulher, que para si, só tem defeitos. Logo, fará tudo para inquinar aquela relação’.
Estes foram os condimentos para duas horas de espectáculo em que os sketches andaram em torno de gays, política, programas de televisão e tudo o mais naquilo que este género é rico e dos quais ficaram para a história actores como Vasco Santana, António Silva, Ribeirinho, José Viana, Camilo de Oliveira ou Vitor Mendes.