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Vodafone Paredes de Coura: a maravilha de desconetar, estando conetado

Acampar no Festival Vodafone Paredes de Coura é a opção de inúmeros jovens, ano após ano. O convívio, a partilha, os mergulhos na praia fluvial do Taboão e a sintonia com a natureza, antes dos concertos, fazem muitos festivaleiros repetir a experiência da tenda e saco cama ou vivê-la pela primeira vez. As comodidades do parque de campismo e do recinto do festival têm melhorado significativamente, o que torna a experiência de acampar mais agradável e, em alguns casos, memorável, como aconteceu com um grupo que a Agência de Informação Norte (AIN) acompanhou. Há mais área de acampamento, mais cobertura de rede fixa e móvel, sobretudo rede 5G, mais pontos de carregamento de telemóveis, shuttles gratuitos para ir à vila fazer comprar e regressar ao campismo e até surpresas inesperadas, como uma refeição no acampamento, preparada por um chefe de cozinha. A AIN passou um dia no acampamento e constatou que a forma como os campistas ocupam o tempo é um misto de conexão com a natureza e com as tecnologias, desconetando do mundo real.

É hora de almoço de sexta-feira e o chefe Nuno Queiroz Ribeiro está junto a um grupo de 11 pessoas, no acampamento oficial do Vodafone Paredes de Coura, depois de as ter escolhido ao acaso, para lhes confecionar uma refeição especial, com alguma sofisticação. A iniciativa, designada Vodafone Cook, é uma das novidades na edição deste ano do festival, promovida pela Vodafone, patrocinadora principal do evento desde 2013 e operadora oficial do festival.

O chefe justifica a escolha destes jovens por ser “um grupo com espaço, com uma mesa grande e com um camping gás, no fundo, com ferramentas que usam nas circunstâncias normais de acampamento”, onde seja possível “montar um pequeno espaço de preparação de uma refeição ligeira”. Atendendo às condicionantes dos campistas, que não têm acesso a tudo o que gostariam, esta é uma forma de os brindar e surpreender com “uma refeição que pode ser um pequeno almoço, um almoço ou um jantar, durante todos os dias do festival”, explica Leonor Dias, Diretora de Marca da Vodafone.

O menu escolhido por Nuno Queiroz Ribeiro para oferecer a estes campistas é composto por ingredientes todos trazidos pelo próprio chefe para confecionar “shakshuka com ovos escalfados, torradas na frigideira com amor e outras cenas e puré de tomate cru”. Apresentado o cardápio, o chefe distribui funções pelos vários elementos do grupo, dizendo a cada um a tarefa que tem em mãos e explicando aos campistas que a ideia é proporcionar-lhes “uma receita simples, leve, mas surpreendente e agradável”, que lhes permita desfrutar de “uma refeição diferente do que estão habituados a comer no acampamento” e replicar “a aprendizagem deste menu no dia-a-dia ou noutros momentos de convívio entre amigos”. Enquanto explica que “a shakshuka é um prato típico do Médio Oriente, que inclui especiarias como cominhos, paprika fumada, gengibre e coentros, envoltos em tomate, pimento vermelho, cebola e azeite”, o chefe encarrega João Arcanjo, 28 anos, natural de Tourquel, em Alcobaça, de partir os pimentos em tiras, atribui a Mariana Costa, 25 anos, residente na Póvoa de Varzim, a tarefa de partir os tomates e esmagá-los até formar um puré e põe Tiago Esponjeira, 25 anos, também da Póvoa de Varzim, a torrar as fatias de pão na frigideira com manteiga.

Neste grupo de amigos, composto por jovens oriundos de Alcobaça, Aveiro, Póvoa de Varzim, alguns repetentes no festival e no acampamento, outros estreantes, alguém graceja dizendo que, se calhar, “o chefe escolheu-nos porque estávamos todos em pé e a falar alto, pelo que devemos ter chamado à atenção do chefe, por sermos os mais animados”!  Mariana Costa, presente no Festival de Paredes de Coura pela primeira vez, ensaia outra justificação: “a escolha do chefe é resultado da terapia de agradecimento que fazemos, todos os dia, aqui no recinto”. Inês Pontes, 25 anos, vinda da Póvoa de Varzim, corrobora, dizendo “todos os dias, fazemos uns minutos de terapia, por nos aturarmos uns aos outros, e agradecemos por tudo o que nos apetece agradecer: pelas luzes que temos a iluminar o campismo à noite, pelos amigos fantásticos, por este ambiente incrível”.

Conversas sobre a vida e sobre cocó

Manuela Albuquerque, 24 anos, residente em Aveiro, explica que a logística de organização do acampamento deste grupo começou “muito cedo, em janeiro, com a compra de bilhetes. Depois, fizemos uma tabela de Excel interativa, com as coisas que era preciso trazer, mesa, cadeiras, tendas, sacos cama, louça, comida, quantidades, etc., para cada um trazer coisas diferentes que são necessárias a fazer campismo”. Para garantirem lugar no acampamento oficial, vieram “instalar as tendas no parque de campismo na primeira quinzena de julho, como faz toda a gente, para conseguir lugar”, deixaram as tendas no local e regressaram há seis dias, para passarem férias numa das margens da praia fluvial do Taboão.

Passam os dias “a falar muito uns com os outros” e Manuela assume que um dos temas dominantes tem sido “quem já conseguiu fazer cocó e quem não conseguiu, conversamos sobre as dificuldades que temos fora daqui, desabafamos sobre as nossas vidas e os nossos problemas, falamos sobre música, do que gostamos e do que não gostamos”. Tiago Esponjeira, o elemento do grupo a quem cabe fazer a seleção musical que acompanha esta refeição e os restantes dias de acampamento, assegura que não é difícil agradar a todos, porque vão inserindo na playlist “uma seleção musical muito eclética, que vai do rock, ao jazz, passando pelo techno, pela bossa nova e pelo samba”. Manuela acrescenta que a música ajuda “a animar os dias, que são muito intensos, mas também preciosos” e manifesta-se orgulhosa de si própria por ter conseguido desligar-se de tudo, “desconetar do mundo lá fora” e por ainda “não ter pegado no telemóvel para nada”, desde que chegou a Paredes de Coura, coisa que não consegue fazer no dia-a-dia. Tiago sublinha que apesar de não faltar nada no campismo, que “há boa rede de net, há espaço, há casas de banho com condições para duche e higiene pessoas”, os amigos preferem entreter-se na natureza, alheados das redes sociais.

Uma hora depois do início dos preparativos e da conversa com o grupo, a refeição do chefe está pronta, os campistas provam e a opinião é unânime: “está uma delícia, que maravilha” e Mariana graceja dizendo “vamos cozinhar isto o resto dos dias do festival”. Tiago questiona “e a sobremesa, chef?!”, provocando uma gargalhada sonora entre todos.

Para os campistas que não têm carro e precisam de se deslocar ao centro da vila, para fazer compras, estão disponíveis gratuitamente os Vodafone Shuttles, que são uma ajuda porque “esta vila é super íngreme e, portanto, convém ter umas boleias, para não se carregar com os sacos das compras de um lado para o outro”, justifica Leonor Dias, Diretora de Marca da Vodafone no Festival.

De resto, para proporcionar a melhor experiência de comunicação, a Vodafone reforçou a rede fixa e móvel, sobretudo a rede 5G, no recinto. Este reforço compreende-se se pensarmos que, na edição do ano passado, “perto de 40% do tráfego que foi aqui consumido, foi um tráfego em 5G, e portanto nós aquilo que fazemos é não só reforçar a rede de fibra, mas também a nossa rede móvel para que a acessibilidade, a cobertura, a velocidade sejam mesmo uma coisa spotless”, contextualiza a responsável da operadora. Além disso, a Vodafone introduziu uma “ativação inédita em Portugal”, que é a oferta do eSIM. Trata-se de uma forma de “todos poderem estar ligados à rede Vodafone, quer sejam clientes ou não da operadora, bastando, para isso, a pessoa ter “um smartphone compatível com o eSIM, para o descarregar gratuitamente e acumular com o cartão da própria pessoa, ganhando não só o eSIM gratuito, mas também 50 GB para usar gratuitamente durante sete dias”. Para aumentar ainda mais a conectividade dos festivaleiros, a operadora aumentou igualmente os pontos de carregamento na área de campismo e no recinto do festival, garantindo, nesta edição, seiscentas tomadas elétricas para carregamento de telemóveis, smartphones e tablets.

O tempo de quem está acampado em Paredes de Coura e circula pelo recinto do festival é também passado a experimentar as novidades de entretenimento. É o caso da Roda Happy Days, uma roda digital da Vodafone, presente no campismo, que “oferece prémios a todos os participantes que girarem a roda, sejam clientes ou não”, explica Leonor Dias, Diretora da Marca Vodafone no Festival. Dos mais simples, como é o caso de “garrafas reutilizáveis a toalhas de praia e sweatshirts”, aos mais sofisticados, como smartphones Google Pixel 8 Pro e Google Pixel Buds A, a sorte determina o que os festivaleiros levam para casa. A fila para essa roda vermelha é grande. Catarina Sousa, 20 anos, e a amiga Sara Melo, 22 anos, naturais do Porto, aguardam, pacientemente, e conseguem obter “uma toalha que vai dar muito jeito para descansar à sobra, junto ao rio”.

Junto ao rio Taboão, a Yorn também tem a “Árvore dos Shakes” e inúmeros prémios para os vários dias de festival. Para participar, os clientes Yorn acedem ao jogo “Shake It”, através da App My Vodafone, e lêem o QR code que consta na carta com a câmara do seu smartphone.

Por outro lado, o Yorn Social Club, também recebe os clientes da marca com conforto. Esta zona de campismo, exclusiva para clientes Yorn, com capacidade para cem pessoas e completamente lotada, situa-se junto ao rio e é composta por “tendas, tipo T2, com dois quartos e uma sala que os clientes Yorn podem ocupar, trazendo até três amigos”. A mais valia deste espaço que associa o espírito de tribo inerente ao público do Vodafone Paredes de Coura à atitude jovial, disruptiva e de comunidade associada à Yorn, é a sua localização: como fica muito perto do rio, tem muitas árvores e “tem sombra garantida”, atendendo a que “uma tenda à sombra tem mais valor, por exemplo, que uma tenda ao sol”. João Vieira, jovem de 23 anos a trabalhar nos Países Baixos, que acampa, todos os anos, no Vodafone Paredes de Coura com os amigos, garante que, “dentro do espírito campismo, isto é o melhor que se pode ter”. Nessa zona, existem também cacifos, para os campistas poderem “guardar as coisas de valor, os telemóveis, as carteiras e afins”, algo que “eles valorizam muito”, garante Leonor Dias.

Vaga intimista

Junte-se à experiência dentro do recinto os pequenos concertos de artistas selecionados, que acontecem, desde 2013, em lugares exteriores e inusitados da vila de Paredes de Coura ou dos arredores. O fator surpresa, tanto em relação ao artista como ao local, fazem das Vodafone Music Sessions uma das iniciativas mais aplaudidas, antes do início dos concertos dentro do espaço do festival. Esses “mini concertos mini ou concertos showcase, de uma das bandas do cartaz” são uma agradável surpresa para os “miúdos da zona do campismo, que são desafiados por promotores a entrarem num autocarro, não sabem para onde é que vão, nem quem é que vão ver, mas acabam por adorar”, garante Leonor Dias. A responsável da Vodafone não tem dúvidas de que esta é uma forma de “dar a conhecer locais fantásticos e improváveis desta vila minhota”, até porque essas music sessions mais intimistas já permitiram fazer “concertos em recintos de igrejas, em sucateiras, em ferros velhos, em serrações e em estações dos bombeiros”. Neste dia de reportagem no parque de campismo oficial do festival, o showcase foi com o coletivo francês Nouvelle Vague, um dos cabeças de cartaz do palco principal, a proporcionar uma vaga musical mais intimista aos festivaleiros.

A singularidade do Festival Vodafone Paredes de Coura reside, como todos reconhecem, no compromisso entre a música de qualidade e alternativa com o respeito pelo habitat natural onde o festival decorre. As novas gerações “respeitam muitos as causas, não só sociais, mas também ecológicas, evitam sujar o espaço e isso é uma coisa muito bonita de se ver”, afirma Leonor Dias. A componente bucólica da região aliada à boa música torna o Festival de Paredes de Coura não apenas um festival, mas também o local escolhido por cada vez mais jovens para “passar umas férias, com memórias que ficam para a vida”. Da história do festival, fazem parte “casais que se declaram aqui, propostas de casamento, momentos de pura amizade e de confraternização”, num ambiente rural, mas genuíno, que torna este festival mais distintivo que os outros, um festival com uma identidade própria, um festival onde as pessoas levam a música do palco para a vida e uma escolha de férias para cada vez mais veraneantes.

 

 

 

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